Técnico do sub-17 do Flamengo comemora ano mágico do time e cita o ‘divisor de águas’
Mario Jorge fala sobre as conquistas e deu a sua versão para o sucesso em 2021: 'A gente fez uma ótima fase de preparação, com amistosos com equipes mais velhas'<br>
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Com três títulos nacionais, a temporada 2021 do time sub-17 do Flamengo foi praticamente perfeita. Sob o comando do técnico Mario Jorge, os Garotos do Ninho foram campeões do Brasileirão, da Copa do Brasil e, consequentemente, da Supercopa do Brasil na categoria. Para o treinador, o período preparatório foi fundamental para o bom desempenho dentro das quatros linhas.
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Mario Jorge também destaca a integração entre os setores da comissão técnica para um ano de grandes resultados, numa equipe recheada de joias, como Petterson, Matheus França, Matheus Gonçalves, Victor Hugo e Mateusão.
- A maior virtude foi colocar as peças em seus devidos lugares e ter paciência para que o trabalho se desenvolvesse. A gente fez uma ótima fase de preparação, com amistosos com equipes mais velhas. Acho que o divisor de águas foi quando realizamos um jogo preparatório contra uma equipe profissional e acabamos vencendo - afirmou Mario, que completa:
- Os meninos conseguiram assimilar aquilo que queríamos e tínhamos de ideia. Eles puderam aparecer com seus talentos em prol da coletividade que o time pedia. Foi um trabalho multidisciplinar muito forte, com todos os profissionais da preparação física, da fisiologia e da psicologia para que tudo pudesse sair com o planejado - destaca.
Segundo Mario Jorge, toda filosofia implementada no Ninho do Urubu é voltada para fazer com que o atleta tenha, de fato, o “sangue rubro-negro” para chegar na equipe de cima preparado.
- A importância de um bom trabalho realizado na base, é ter a certeza que teremos cada vez mais jogadores identificados com o clube. Esses meninos terão o DNA do Flamengo. Acho que é uma válvula importante para os times brasileiros, pois a base traz retorno técnico e financeiro em case de uma futura venda de grandes talentos. A formação do atleta é algo contínuo, precisa ser plena e, mesmo no profissional, é preciso se desenvolver. Acredito que o jogador tem um período formativo, que pode durar de oito a 10 anos, e segue no time de cima - finalizou o treinador.
Sem competições em dezembro, o sub-17 do Flamengo voltará às competições somente em 2022.
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