Pressão! Mozer tenta acabar com frustrações de ídolos na gestão do Fla
Ex-jogadores do Rubro-Negro tiveram fortes problemas com dirigentes quando foram alçados a cargos administrativos. Confira a série de desgastes nos cargos
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A luta de Mozer não ficará restrita a traçar novos rumos para o Flamengo. O novo gerente de futebol desembarcará na Gávea com o desafio de quebrar o retrospecto de ídolos com passagens frustradas em cargos administrativos do clube em momentos anteriores.
O LANCE! enumera abaixo os momentos nos quais os ídolos dos gramados não foram suficientes para garantir boas campanhas ao Rubro-Negro.
GILMAR RINALDI (dezembro de 1998 e fevereiro de 2000)
Antes de ser empresário de jogadores e, recentemente, coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi ocupou um cargo administrativo na gestão de Edmundo dos Santos Silva no Flamengo. Porém, o período do goleiro campeão brasileiro de 1992 como superintendente de futebol rendeu uma sucessão de polêmicas.
Além de ser o responsável por demitir Evaristo de Macedo, que salvou a equipe do rebaixamento no ano de 1998 e descartar os então badalados Rincón e Mozart como reforços do ano seguinte, o ex-goleiro colecionou desavenças com Romário. Além de contestar uma liberação do departamento médico e impedir o ídolo de treinar, o superintendente exigiu multas por faltas e atrasos e, por fim, foi um dos responsáveis pela dispensa do Baixinho, após uma noitada na Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS). Rinaldi deixou a Gávea em 2000.
JÚNIOR (janeiro a dezembro de 2004)
O então presidente Márcio Braga apostou no multicampeão Júnior para o cargo de diretor-técnico de futebol do Flamengo. Responsável pelo ambicioso projeto Fla Futebol, o hoje comentarista receberia inicialmente carta branca para contratações, em um trabalho feito ao lado do diretor executivo José Maria Sobrinho e do diretor de marketing João Henrique Areias.
Porém, o ex-jogador amargou algumas frustrações. Afirmando que contratações como as dos atacantes Dimba e Cristian Castillo ocorreram à sua revelia, Júnior saiu do Rubro-Negro já no final da temporada.
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ZICO (junho a outubro de 2010)
Maior ídolo da história do Flamengo, Zico foi anunciado pela então presidente Patrícia Amorim como diretor executivo do clube em junho de 2010. No entanto, sua passagem foi a mais breve de um ídolo em um cargo administrativo na Gávea.
Queixando-se de desavenças com conselheiros do clube (em especial, Leonardo Ribeiro, o Capitão Léo) e de acusações à sua família, o Galinho anunciou sua saída em seu site oficial. Seu período na Gávea foi questionado pelas contratações de nomes como Val Baiano, Diogo e Cristian Borja, e a manutenção de Silas como técnico.
ZINHO (maio a dezembro de 2012)
Campeão brasileiro de 1987 e 1992, Zinho foi outro ídolo a lidar com turbulências administrativas na Gávea. Contratado como diretor de futebol por Patrícia Amorim, o ex-meia teve de lidar, de cara com uma bomba: a sucessão de atrasos e problemas envolvendo Ronaldinho culminaram, no fim do ano, na ida do meia para o Atlético-MG. Além disto, a demissão de Joel Santana e as frequentes notícias de vazamentos de sucessores especulados renderam fortes dores de cabeça a Zinho.
Para completar, o diretor de futebol viu negociações com jogadores fracassarem. De volta ao Brasil, Juan preferiu acertar com o Internacional. Já o meia Diego optou por seguir na Europa, enquanto Riquelme declinou de uma ida para Gávea. Aposta de Zinho para a sequência da temporada, Adriano decepcionou em cheio: após 75 dias, o Imperador saiu do Rubro-Negro sem sequer ser relacionado.
Insatisfeito com os problemas que se estenderam à política do clube na época e a redução salarial proposta pelo presidente eleito, Eduardo Bandeira de Mello, Zinho saiu do Flamengo em dezembro de 2012.
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