Tite aponta problema do Flamengo no clássico contra o Vasco e detona bola do Campeonato Carioca
Rubro-Negro encara Botafogo na próxima rodada do estadual
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Técnico do Flamengo, Tite elogiou a atuação de seus jogadores diante do Vasco, mas acredita que o Rubro-Negro pecou nas decisões tomadas em campo. Em coletiva, o treinador ressaltou uma melhora no desempenho na segunda etapa, principalmente no quesito de finalização.
- No transcurso do jogo, a gente fez a iniciação e a construção média com boa qualidade. No primeiro tempo, faltou um pouco mais de objetividade e finalização. Não com jogadas de bola aérea, mas de jogadas de combinação com o Pedro. No segundo tempo, continuou botando volume, teve as oportunidades, as infiltrações, as finalizações. É um processo de evolução da equipe nesse terço final, na jogada de combinação, do cruzamento e da melhor escolha também.
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Alvo de muitas críticas antes do Clássico dos Milhões começar, Tite afirmou que o estado do gramado do Maracanã não foi um problema. No entanto, o comandante fez questão de reclamar da qualidade da bola do Campeonato Carioca.
- A percepção que eu tenho é só minha. Não falei com os atletas. O campo ficou mais rápido. Eu estou relutando para falar que a bola é dura. A qualidade da bola... você vê que às vezes ela varia. O campo não teve interferência. A bola mais do que o campo.
Na quarta-feira (7), o Flamengo encara o Botafogo, pela 7ª rodada do Campeonato Carioca. O Rubro-Negro luta para entrar no G4 após três tropeços no início do estadual.
CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE TITE:
DESEMPENHO EM CLÁSSICOS
- Que ele reproduza o padrão de construção e de criação com uma melhor finalização. Em terra de imediatista, quem tem paciência é rei. Eu vou ter que ter paciência para conduzir essa situação, pois futebol é assim.
TORCIDA MISTA
- Exemplar. E tomara que fora não tenha problema de agressão. Futebol tem outra dimensão. Não sou puritano. Eu só tento conduzir as coisas como eu acredito. Que bonito o espetáculo das duas torcidas. E que lá fora tenha uma situação cordial. Como técnico, eu carrego comigo a responsabilidade de dizer "tomara que a equipe jogue bem e vença", pois quero ver o torcedor feliz. Mas tem um respeito do outro lado, de um trabalho.
DE LA CRUZ E AUSÊNCIA DE AYRTON LUCAS
- Eu acredito que sim (De La Cruz atuando pelo lado direito com Arrascaeta). Não só uma liberdade criativa maior dos dois, com Gerson entrando e com Pulgar. Esse quarteto tem uma qualidade de passe impressionante. Esse processo é evolutivo. Por não ter perna esquerda, uma ação mais rápida de passe fica prejudicada. É difícil pegar um destro, atravessar o campo e ter uma construção com a mesma naturalidade. Que haveria uma fluidez maior, uma velocidade maior no acionar o externo se houvesse um jogador de perna esquerda para alargar o campo, sim (faria diferença).
EVOLUÇÃO
- Desempenho igual a esse evoluir. Esse é o processo. Qual a evolução? Um número maior de finalizações precisar. Se fizer todo o controle dos 62% de posse de bola, fazer uma criação, ter as oportunidades claras que teve e ajustar. Se mantiver esse padrão e evoluir, eu vou ficar contente. Mas com a paciência que um técnico tem que ter.
DE LA CRUZ
- O De La Cruz é um dos articuladores laterais. Eventualmente no River, ele jogou como um segundo, externo, como um jogador não aberto, mas de flutuação e criação. Ele é versátil. Fez um belo jogo. Você tem essa capacidade criativa nos jogadores, então ao longo do tempo você vai encontrando as melhores soluções. Faltou finalização de média distância. Tem que finalizar com precisão. Se o adversário de tira infiltração quando linha de cinco, larga o pé de média distância.
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