Tite justifica empate do Flamengo e explica postura na Libertadores: ‘Não procuramos administrar’
Rubro-Negro cedeu empate ao Millonarios no fim da partida
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Técnico do Flamengo, Tite ressaltou que não tinha a ideia de administrar o resultado após abrir o placar diante do Millonarios. Em coletiva, o comandante justificou a postura da equipe, que levou o empate na reta final do duelo.
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Na ocasião, o Rubro-Negro contava com um jogador a mais em campo desde a expulsão de Vásquez por conta de um pênalti cometido em Arrascaeta. No entanto, os cariocas não conseguiram pressionar e vacilaram atrás.
- Não procuramos administrar o jogo, continuamos agredindo o adversário. Colocamos três atacantes de velocidade. Não colocamos o time para trás. Trocamos peças para ter mais "fresh". O Millonarios, com dez, teve marcação baixa. Atrasou a linha para ter o contragolpe. A gente não soube furar esse bloqueio. Buscamos o segundo gol. Se colocasse todo mundo atrás, poderíamos ter feito o segundo gol. Não é nossa característica isso, seria covardia. O que aconteceu é do jogo, uma jogada individual.
Tite também explicou a decisão de poupar alguns nomes da partida, como Ayrton Lucas, Léo Pereira e Luiz Araújo, que iniciaram o duelo no banco de reservas. Além do trio, De La Cruz não foi relacionado por conta de um quadro viral.
- Nós viemos com nove jogadores que tinham algum problema. Nove, do último jogo até agora. Tínhamos que fazer alguma revisão, eu não posso entrar com nove jogadores, alguns sentindo, algum detalhe mais. Até porque, e esse é o detalhe mais importante, temos jogadores e um plantel com muita qualidade. Quando tu tens a necessidade que é clínica ou física de um decréscimo, naturalmente tu tens esses grandes jogadores para poder participar. E aí entram-se os nomes que tu citaste.
No fim de semana, o Flamengo volta a campo pelo jogo de volta da final do Campeonato Carioca contra o Nova Iguaçu. E na próxima semana, a equipe recebe o Palestino pelo primeiro duelo do time pela Libertadores no Maracanã.
VEJA OUTRAS RESPOSTAS DE TITE:
ANÁLISE
- O futebol, às vezes, te apresenta diferentes etapas. O Millonarios poderia ter feito gol depois dos 15 minutos do primeiro tempo, quando criou volume e lançou bolas na área. A gente errou muitos passes, a altitude proporciona isso, o que impediu de acionar os atacantes com melhor qualidade. A bola corre mais. Voltamos melhor no segundo tempo, com superioridade e fizemos o gol. O futebol é assim. Tem esses detalhes. Jogo dominado, com chance de fazer o segundo. Uma jogada individual, deu o gol deles. Talvez a única oportunidade. Fizemos um bom segundo tempo, mas sofremos o gol.
MILLONARIOS
- Millonarios tem o mesmo time faz muito tempo. Quando repete atletas e técnico, ela joga sem pensar. O entrosamento com qualidade técnica individual é muito importante.
SUBSTITUIÇÕES
- Primeiro, Allan te dá ritmo. É um jogador que te dá cadência, passe curto, volume. E ele possibilita inclusive a saída alternada do Erick (Pulgar). Quando tu tem os dois, um busca e outro tem uma liberdade de infiltração a mais. (Houve) essa marcação do adversário no primeiro tempo e nós conseguimos sair dessa primeira pressão com a entrada bem do Allan. Quando tem o BH, você tem jogador para as três posições da frente. O adversário se expondo, ele ia ter oportunidade de a gente puxar contra-ataque. E não ter problema na bola aérea. Fora que o desgaste todo, em termos de altitude, eu tenho que renovar a equipe. Esse era um dos aspectos. Tu tem que ficar renovando, como o Millonarios fez, nós também depois com a entrada do Ayrton. Tu vê que puxou cãibra o Varela. Nós viemos em uma viagem desgastante depois de um jogo que foi, para nós, também bastante extenuante. Todo esse contexto fazia com que eu tivesse necessidade de utilizar todos os atletas, porque o grupo do Flamengo te proporciona isso.
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