Tite repete erros de antecessores, e Flamengo corre o risco de piorar ainda mais um ano já desastroso

O início da Era Tite no Flamengo começou com duas vitórias sobre Cruzeiro e Vasco, que deram esperanças ao torcedor de que o título seria possível. No entanto, a análise baseada apenas nos resultados mascararam um desempenho irregular, mesmo contra equipes da parte de baixo da tabela.

Veio então o confronto direto com o Grêmio, um teste de fogo para o Flamengo na luta para ser campeão brasileiro. O Rubro-Negro saiu na frente, mas levou a virada nos últimos 15 minutos, perdendo por 3 a 2, um indício de que os velhos problemas estão no DNA deste time versão 2023.

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A pá de cal foi a derrota para o Santos, novamente de virada. Evidentemente a expulsão de Gerson no primeiro tempo condicionou o resultado, mas diante de um time que luta para não cair, o Flamengo poderia ter sido mais seguro, tendo a seu favor o desespero do adversário por pontos.

O que se viu foi um Flamengo inseguro, instável e destemperado. O mental abalado recai até mesmo em jogadores badalados e vencedores como Bruno Henrique, que foi expulso corretamente após levar uma caneta desmoralizante de Soteldo. De quebra, o atacante ainda teve o rosto atingido por um copo d'água, arremessado pela sua própria torcida.

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O Flamengo precisa melhorar e isso passa por Tite, que repete velhos erros de seus antecessores. O time segue sofrendo gols e com dificuldades em controlar as partidas. O ano é desastroso, mas ainda não terminou. Resta ainda a vaga na Libertadores do ano que vem, um alento para uma torcida que muito esperou e nada ganhou.

Faltam oito rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, competição que o Flamengo entrou como o grande favorito pelo título, mas pode terminar fora da zona de classificação para a Libertadores. Atualmente o Rubro-Negro é o 6º colocado, com 50 pontos, um a mais que o Athletico-PR.