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Fluminense abusa de cruzamentos e sofre para marcar em empate

Tricolor não saiu do zero contra o Antofagasta e apostou nas bolas aéreas para tentar furar o bloqueio dos adversários

Fluminense x Antofagasta Fernando Diniz
imagem cameraFluminense não estreou bem na Sul-Americana (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/02/2019
00:24
Atualizado em 27/02/2019
11:57

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Com um estilo de jogo muito bem estabelecido, o Fluminense encontrou na Copa Sul-Americana uma equipe que complicou a filosofia de Fernando Diniz. O Antofagasta, do Chile, apertou a equipe tricolor, com linhas de marcação fortes e bem povoadas, chegando a ter nove jogadores dentro da área. Com isso, as equipes ficaram no 0 a 0 no Maracanã. A partida de volta será em 21/03.

O Flu apostou muito nos cruzamentos, com 32 no total em números do "Footstats", principalmente pelo lado direito. Foram 66,7% certos desse setor e 60% errados. Na direita, Gilberto ainda procura o ritmo ideal e sentiu falta de um ponta para completar melhor suas jogadas. Nesse quesito, foram 20 errados e 12 certos.

Nas finalizações, o Tricolor deu nove chutes a gol e oito fora de alvo com seus 76% de posse de bola. Sete dessas (cinco certas) foram de cabeça. A maior parte das chances foram paradas pelo "paredão" Fernando Hurtado, o goleiro do Antofagasta que impediu o que poderia ter sido até uma goleada do Fluminense. As oportunidades, porém, voltaram a não se converter em gols.


- Os jogos que não vencemos foram contra duas equipes que congestionam muito a entrada da área (Vasco e Antofagasta). Mas são cruzamentos que levam perigo, com gente na área para fazer gol. É uma alternativa que fica mais viável quando os times jogam com a linha muito baixa - avaliou Fernando Diniz em entrevista coletiva, falando sobre o aumento dessa ferramenta em jogos que o Fluminense não venceu.

Comparando justamente com as partidas contra o Vasco, o Flu encontra ainda muita dificuldade para colocar a bola na rede, principalmente com a queda de rendimento de seu trio ofensivo formado por Luciano, Everaldo e Yony González. Assim como nos clássicos, o tricolor dominou, levou perigo, mas passou em branco. E cometeu erros que poderiam ter custado até o empate.

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