No dia 1º de outubro, o Fluminense venceu o Sport por 3 a 1, em Edson Passos, chegou aos 46 pontos e ficou a dois pontos do quarto colocado Santos. A vaga na Copa Libertadores era cada vez mais palpável no Clube das Laranjeiras. Mas, no dia seguinte, a CBF confirmou o G6 no Brasileirão e as coisas mudaram no Tricolor. De lá para cá foram 31 dias, cinco rodadas e nenhuma vitória do Flu.
O time comandado por Levir Culpi vive seu pior momento na temporada e caiu para a nona colocação, somando atualmente 48 pontos, três atrás do Atlético-PR, primeiro time dentro da zona de classificação para a Copa Libertadores.
A pressão pela vaga tornou-se então como uma das possibilidades que levou o Fluminense a desandar no Campeonato Brasileiro. A tese é descartada pelos jogadores e comissão técnica. O entendimento dentro do elenco é que o resultado não está vindo por detalhes - especialmente na finalização, enquanto o desempenho apresentado em campo continua sendo "regularmente bom", como costuma afirmar Levir Culpi, técnico do Tricolor, em suas coletivas.
- Acredito que não (a sequência ruim não foi por conta da pressão). A questão é que não conseguimos encaixar essa sequência de vitórias que precisamos, ainda mais nessa retal final - afirmou Júlio César, antes de analisar o momento:
- A equipe vinha de vitórias seguidas e infelizmente chegamos nessa situação de cinco jogos sem vencer. É um momento complicado, delicado, não estamos satisfeitos. O torcedor também está com razão. Mas não falta empenho. Sabemos que temos que melhorar para alcançar os objetivos e fechar o ano com chave de ouro, com o título da Primeira Liga e a classificação para a Libertadores - completou o goleiro, que será titular diante do Cruzeiro.
Também questionado sobre o assunto, o meia Gustavo Scarpa foi mais breve em sua resposta. Na visão do camisa 10, a fase ruim e a decisão do G6 no Campeonato Brasileiro não estão de qualquer maneira relacionadas.
- Foi uma mera coincidência dessa abertura de seis vagas - disse Scarpa.