Agenor minimiza as críticas e afirma: ‘​Me encontro sim, no meu peso’

Titular do Fluminense, goleiro avalia como positiva a sua sequência pelo Tricolor e enxerga com naturalidade a disputa por posição com o amigo Muriel

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O goleiro Agenor é um dos jogadores mais contestados do elenco do Fluminense e após a contratação de Muriel, a titularidade ficou bastante ameaçada. Entretanto, foi mantido na equipe contra o Ceará e ao que tudo indica, vai permanecer no gol para o clássico diante do Vasco, sábado, em São Januário.

As críticas e a desconfiança por parte da torcida acontecem mais pela questão física, do que pelas falhas em campo. Agenor pela primeira vez comentou sobre essa questão, afirmando que se encontra no peso ideal.

- Não gosto muito de falar sobre essas coisas. Fui bastante cobrado desde o início. Hoje me encontro sim, no meu peso. Pode pegar os números aqui. Sei da cobrança que tenho no Fluminense. Hoje me sinto titular no Fluminense, mas não me sinto acomodado. Após a parada pude voltar abaixo do peso. Procuro a cada dia melhorar mais, evoluir como pessoa - afirmou Agenor, que completou.

- Não ligo muito para essas críticas. Procuro sempre focar no meu trabalho no dia a dia e tirar o máximo do preparador de goleiros. Sigo tranquilo, independentemente das críticas, me preocupo sempre no próximo jogo. Minha preocupação agora é o Vasco e é isso o que tenho que fazer.

Na época em que estava no Internacional, Agenor foi reserva de Muriel. Agora no Fluminense, a situação está inversa e o jogador comentou essa nova fase e a amizade de longa data.

- Fico feliz com o Muriel comigo aqui. Nos criamos na base do Inter, temos dez anos de convivência e passamos praticamente a infância inteira juntos, subindo ao mesmo tempo para o time profissional. Quando soube que ele viria, conversamos bastante. Quem ganha é o Fluminense. Sei da capacidade dele e sei que o Fluminense espera bastante dele. Ele sabe também das disputas que terá aqui e do tamanho do clube.

Outras respostas de Agenor

Avaliação do próprio trabalho no Fluminense:
- Avalio que venho fazendo uma sequência boa. Os erros que aconteceram, eu fui o primeiro a colocá-los. Sempre converso com o treinador de goleiros e com o Diniz, sempre procuro tirar o máximo dos dois para que os erros cometidos não venham a acontecer. Mas de modo geral venho tendo uma ótima sequência.

Pressão no técnico Fernando Diniz:
- O grupo inteiro tem ciência da pressão que ele sofre e sabemos que no Fluminense é grande. Viemos jogando bem, mas temos que focar em ganhar as partidas e somar pontos. Temos que estar na parte de cima. O Diniz é um cara especial, nos trata com bastante atenção e carinho, independentemente da pressão que vem sofrendo. O grupo reconhece isso, abraçou ele desde que chegou aqui. O grupo passa bastante tranquilidade para ele, para que possamos buscar os resultados que precisamos"

Ausência de Allan:
- Sabemos da qualidade do Allan e o quanto ele cresceu durante a temporada. Faz diferença dentro de campo. Entendo que temos jogadores que fazem a função dele. Todo mundo que entra mantém o padrão de jogo que viemos mostrando. É torcer para quem entrar fazer o melhor jogo possível e que possa nos ajudar dentro de campo.

Chegada de Wellington Nem:
- Todo jogador que tem qualidade é muito bem-vindo. Ele é um baita de um reforço. Todos sabemos da qualidade dele. É mais um cara que temos que tirar proveito. O campeonato é longo e disputado, portanto fortalecer cada posição do elenco é fundamental

Contato com Nenê:
- Um cara superbacana. Já conhecíamos ele de outros clubes. O grupo recebeu ele da melhor maneira possível. Já chegou e treinou, se vai jogar ou não é com o Diniz. Se começar jogando, vai nos ajudar bastante. Se entrar no decorrer, também. Não temos que pensar só nesse jogo do Vasco. Temos o Ganso, o Daniel, o Allan, que ajudam bastante. Quem ganha é o Fluminense. Temos que tirar proveito de ter esses jogadores.

Expectativa para o clássico:
- Podemos esperar um clássico bastante disputado, com as duas equipes buscando a vitória. A nossa postura tem que ser da maneira que sempre jogamos, imponto nosso ritmo de jogo. Sabemos que clássico é diferente, ainda mais fora de casa, mas independentemente do adversário, não podemos mudar o que viemos treinando desde o início do ano. Temos que chegar em São Januário, fazer uma boa partida e buscar os três pontos.

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