Fluminense ainda tenta receber compensação após Marcos Paulo assinar com o Atlético de Madrid
Mário Bittencourt afirmou que estafe do atleta ainda conversa com o clube espanhol para que o Tricolor receba algum valor ou fique com percentual sobre o jogador
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O Fluminense ainda não jogou a toalha na esperança por receber alguma compensação pela transferência de Marcos Paulo ao Atlético de Madrid. Nesta quinta-feira, o presidente Mário Bittencourt concedeu entrevista ao programa "Redação SporTV" e explicou que, apesar de o atacante já estar com pré-contrato assinado, ainda há tratativas do estafe para que ele vá imediatamente à Espanha dando ou algum valor ao Flu ou um percentual em cima dos direitos econômicos do atleta.
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– Ele já assinou pré-contrato com o Atlético de Madrid. Eu sequer tenho ciência dos termos do pré-contrato. Ele está livre para ir em julho. O que estamos tentando é que ele vá agora, é desejo dele ir em janeiro, e que a gente receba alguma compensação ou percentual de futura venda dele. De qualquer forma, o Fluminense recebe compensação da Fifa, justamente porque sabem que muitos atletas saem de graça por caber a decisão ao atleta da renovação. Estamos estimando em 500 mil euros (R$ 3 milhões) e tentar ficar com o percentual. O atleta nos informa que vem buscando isso - disse Mário.
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Mário voltou a ressaltar as críticas à atual legislação para renovação de contratos de atletas abaixo dos 18 anos. Relembre aqui toda passagem de Marcos Paulo pelo Fluminense e o imbróglio pelo novo contrato.
– O que está acontecendo no caso do Marcos Paulo é algo que precisamos rever no futebol brasileiro. Os atletas menores de 18 anos só podem assinar por, no máximo, três anos. Apenas quando for maior de idade que podem assinar por no máximo cinco anos. Todas as renovações dependem da anuência do atleta. Quando se inicia uma negociação, a lei determina que o clube procure o outro clube e, caso tenha interesse, comunique o atleta. Mas não existe negociação com nenhum atleta se ele não quiser se transferir para a Europa. Há necessidade que o jogador acerte o contrato com o clube de lá. Se não acertar, por mais que você queira vender, tem de haver a anuência do atleta. Isso mostra que a legislação favorece o clube de maior poder financeiro, que não é o caso do futebol brasileiro. Estamos em conversa com a CBF para mudar essa situação dos três anos de contrato com menores - explicou o dirigente.
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