ANÁLISE: Fluminense mostra variação na forma de jogar e ganha alento para superar desfalques
Tricolor abre mão da posse de bola a todo custo, verticaliza mais o seu jogo e encerra jejum de vitória
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O Fluminense não foi brilhante, mas voltou a ser eficiente na vitória sobre o Red Bull Bragantino, por 2 a 1, no Maracanã. O resultado importava mais do que uma boa atuação, já que o Tricolor não vencia há cinco jogos, mesmo período sem marcar gol. O objetivo foi conquistado devido a uma pequena mudança na maneira de jogar, mas que foi determinante para reecontrar o caminho da vitória.
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Diante do Red Bull Bragantino, o Fluminense jogou de forma mais vertical, abrindo mão de ter a posse de bola a todo custo (55,34% contra 44,66%). Dessa maneira atraiu o adversário para o seu campo, obteve espaço para contra-atacar e explorar a velocidade de Arias. Foi assim que o Tricolor abriu o placar, com o colombiano escapando pelo lado direito e servindo Ganso na medida para marcar um belo gol.
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O segundo gol veio na sequência, em jogada de bola parada, uma das armas ofensivas do Fluminense, mas que nos últimos jogos não apareceu. O gol de Felipe Melo, no rebote do chute de Lima, após um escanteio, deu tranquilidade ao time, que poderia até ampliar o marcador, mas pecou em alguns contra-ataques. Em um deles, Germán Cano, que aumentou a seca para seis jogos sem marcar, chutou em cima do goleiro, reforçando que a fase realmente não é boa.
Já no segundo tempo, o Red Bull Bragantino impôs dificuldade ao Fluminense, que teve menor posse de bola (47,98%) e trocou menos passes (154 contra 190), fato raro sob o comando do técnico Fernando Diniz. Apesar de não conseguir impor o seu estilo de jogo, o Tricolor souber competir, sofrer e segurar a pressão para vencer.
Nos seus melhores momentos da temporada, o Fluminense dificilmente tomaria o sufoco que tomou no final da partida. Provavelmente estaria com o jogo controlado e possivelmente teria vencido por uma diferença maior, já que teve uma oportunidade clara com Lelê para fazer o terceiro gol. Com os desfalques de Keno, Alexsander e Marcelo, o Tricolor entendeu que deveria incorporar variações ao seu jogo para compensar a perda de qualidade. Dessa forma diminuiu a previsibilidade e conseguiu vencer. Que sirva de lição para o restante da temporada.
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