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ANÁLISE: Goleada comprova força do Fluminense para desbancar adversários difíceis na Copa Libertadores

Tricolores contam com grande inspiração de ídolos para superarem cenário desafiador e aplicarem 5 a 1 sobre o River Plate

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imagem cameraGermán Cano: três gols na noite do Maracanã e torcida ao delírio ((Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 03/05/2023
06:00
Atualizado em 03/05/2023
09:31

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O dramaturgo tricolor Nelson Rodrigues disse que "as goleadas são perigosas". Mas o sonoro 5 a 1 que o Fluminense aplicou no River Plate na noite de terça-feira (2), no Maracanã, mostra que os comandados de Fernando Diniz aumenta a esperança de que a equipe consegue se superar para despachar adversários de alto nível na Copa Libertadores. O placar dilatado e o brilho dos astros tricolores no Maracanã, a partida válida pela terceira rodada da competição continental deixaram sinais do potencial que o elenco tem para continuar a engrenar na temporada.

A equipe das Laranjeiras teve de se desdobrar em um embate acirrado na etapa inicial. Além de um jogo "picotado" e com doses de catimba, os Millonarios rondavam a área em conclusões de Beltrán e De La Cruz. Coube a Fábio, em seu jogo de número 90 na Copa Libertadores, se esmerar em defesas difíceis para evitar que o River Plate abrisse o marcador.

A experiência tricolor também ajudou a fazer a diferença na etapa inicial. Marcelo encaminhou passe milimétrico até Keno. Em grande fase, o atacante comprovou seu entrosamento e rapidamente encontrou Germán Cano. O camisa 14, abrindo caminho para sua noite mais inspirada, mostrou que a torcida pode contar com ele

Mesmo assim, a tensão ainda pairou no Maracanã. O gol de Beltrán ainda na etapa inicial indicava que a zaga do Fluminense tinha algumas oscilações. O River Plate pressionava também na volta do intervalo, cercando a área, exigindo Nino e Felipe Melo e fazendo Fábio se esticar para defender. Entretanto, aos poucos os tricolores foram se ajustando à mudança que Diniz fez (com a baixa de Keno aos 40 minutos, o técnico optou por lançar o meia Lima).

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Após ter travado duelos com Enzo Pérez e Aliendro, Ganso soltou as amarras e e teve perspicácia para lançar Samuel Xavier. Incisivo, o lateral encontrou o poderio de Germán Cano. O camisa 14, em noite inesquecível, completou para a rede seu segundo gol na noite.

Ao se deparar com um Fluminense que deslanchava, Martín Demichelis apostou alto: sacou o zagueiro Mammana e lançou o meia Solari. Mais sereno, o Tricolor das Laranjeiras continuou a arrefecer os ânimos do adversário e se lançou com frequência ao ataque, principalmente à medida que Jhon Arias crescia de rendimento.

E o colombiano foi essencial para a reta final tricolor. Ao aproveitar que a bola de Alexsander vinha mansamente até seus pés, Arias fulminou as redes com segurança. Diante de um River que ainda lutava, o camisa 21 abriu o caminho até Cano "fazer o L imediatamente" mais uma vez. Na reta final, o jovem John Kennedy ainda abriu espaço para Jhon Arias marcar o quinto e derradeiro gol tricolor na noite.

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O elástico 5 a 1 ficará na história do Fluminense e do River Plate e, em especial, na memória dos tricolores. Porém, após desfrutar desta façanha, a equipe das Laranjeiras segue fortalecida mas, especialmente, atenta aos desafios que marcam cada partida da Copa Libertadores. Há muitos sonhos ainda ao horizonte.

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