André admite chateação por violência após eliminação e exalta: ‘Fluminense é a minha Europa e a minha Seleção’

Volante deu a primeira entrevista coletiva presencial no retorno à imprensa ao CT Carlos Castilho e projetou a semifinal contra o Botafogo

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O Fluminense vive uma fase de retomada da confiança da torcida após a eliminação precoce na Libertadores. Mais do que isso, além da venda de Luiz Henrique, também conturbou o ambiente as cenas de violência no Aeroporto do Galeão no desembarque da equipe após a derrota no Paraguai para o Olimpia. Na primeira entrevista coletiva presencial no CT Carlos Castilho após o início da pandemia, o volante André falou sobre a pressão atual e a recuperação psicológica.

- O time inteiro ficou triste e chateado. Era algo que estava nas nossas mãos e deixamos escapar. Fica a dor, mas tem que mudar a chave rápido. Futebol é assim, fomos eliminados e no final de semana já tinha semifinal. No aeroporto foi algo muito triste, fomos expostos a isso. O torcedor tem direito de criticar, direito de vaiar, mas quando parte para a violência para nós, que estamos trabalhando a semana toda, buscando dar o melhor em campo, ver parceiros sendo agredidos, ficamos chateados. Não tem o que fazer, mudar a chave rápido, tentar o título, fazer uma boa temporada - afirmou.

- Ficamos chateados, mas não tem jeito. Em três quatro dias tínhamos que estar em campo para jogar. É chato, mas tem que mudar a chave rápido, esquecer, focar aqui dentro para desempenhar o melhor futebol - completou.

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Além de Luiz Henrique, outros jogadores jovens podem deixar o Fluminense na janela de transferências do meio do ano, em julho. Destaque e em grande foco, André pode ser um deles. O garoto, cria de Xerém, porém, garante que está com a cabeça totalmente focada no Flu.

- Me dedico muito, trabalho no dia a dia. Claro que todo jovem da base vem com o sonho de ir para a Europa, jogar na Seleção. Hoje minha Europa e minha seleção é o Fluminense. Estou aqui para me dedicar, procuro ser um dos primeiros a chegar, um dos últimos a sair. Quero evoluir. A Europa é consequência. Hoje só penso no Fluminense, em estar aqui. Deixo para o pessoal de fora resolver se chegar algo - disse o jovem.

Na Libertadores, o Flu tinha uma vantagem de 3 a 1 sobre o Olimpia (PAR) após vencer no Rio de Janeiro. Fora de casa, porém, perdeu por 2 a 0 e acabou sendo eliminado nos pênaltis. Agora, diante do Botafogo na semifinal, o Tricolor novamente saiu na frente após vencer por 1 a 0 na ida e pode perder por até um gol de diferença para sair com a vaga.

- Nosso time estava em uma sequência muito boa. A situação do Luiz Henrique não influencia em nada, é algo dele, a parte. Não conseguimos o nosso objetivo. Tínhamos uma vantagem muito boa, tentamos matar o jogo, tivemos chances, mas a bola não entrou. Melhor não ficar se lamentando, claro que queremos jogar a Libertadores. Agora temos que focar nos nossos objetivos e vencer o Botafogo - avaliou.

Fluminense e Botafogo se enfrentam pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Carioca neste domingo, às 16h, no Maracanã. Este será o terceiro duelo entre as equipes no ano e o Tricolor venceu os outros dois. O Flu, inclusive, tem uma sequência de 10 jogos sem perder para o rival.

- Estamos com uma vantagem boa, enfrentamos eles duas vezes esse ano, dois resultados positivos. vamos entrar para buscar outra vitória e conquistar a vaga na final. Todo mundo quer ganhar. Nós, mais do que nunca, em qualquer jogo vamos entrar para ganhar. Não para perder ou empatar. Nosso time está com mais vontade, com intensidade, vamos buscar o objetivo maior. Estamos com mais vontade que eles, mas não adianta só isso. Tem que buscar e fazer por onde. Nosso time está preparado para a final - finalizou.

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