Convocado para a Seleção Brasileira pela primeira vez, o volante André falou em entrevista coletiva nesta terça-feira no CT Carlos Castilho. O camisa 7 do Fluminense projetou o clássico contra o Flamengo, que acontece nesta quarta-feira, e afirmou que a má fase do Rubro-Negro deve servir de alerta para o Tricolor.
- O time do Flamengo é muito bom, até o mês passado estava disputando o Mundial. Não estão passando por uma fase boa, mas um time não disputa o Mundial à toa. O time deles é entrosado e estão passando por um momento de adaptação, com novo treinador, com mudança. Se a vantagem fosse para o nosso time nós jogaríamos da mesma forma, impondo nosso ritmo, como fazemos normalmente, e acho que não vai mudar. Não vamos mudar nossa forma de jogar contra nenhum adversário. Vamos impor nosso jogo. Temos tudo para fazer uma grande partida, mesmo com a vantagem deles - disse André.
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Na última semana, o jogador tricolor recebeu chance do técnico Ramon Menezes, interino no comando da Seleção Brasileira. André falou como foi o momento e disse que foi pego de surpresa.
- Um momento muito especial para mim. Minha família está toda aqui. Recebi a notícia quando tinha acabado o treino. Estávamos no vestiário nos preparando para viajar. Não estava acompanhado. Meus companheiros vieram me dar parabéns, e eu fiquei sem entender. Recebi ligações depois e foi assim que descobri a convocação - contou.
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André falou também sobre a expectativa de jogar com Marcelo, principal contratação do Fluminense para 2023. Segundo o volante, a experiência do lateral-esquerdo vai ajudar muito o grupo.
- O Marcelo é uma referência no clube, é de Xerém. Saiu cedo, ganhou títulos, e estamos muito felizes. Vai ser uma honra muito grande jogar com ele e dividir essas experiências. Vai chegar para somar e tem tudo para ajudar o grupo na temporada - afirmou.
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Favoritismo contra o Flamengo:
- Cada jogo é um jogo. Pelos últimos resultados, acho que eles vão entrar com alerta mais ligado, creio que vão entrar diferente. Acho que vai ser um jogo mais pegado, eles não vão querer perder de novo. De certa forma o favoritismo é nosso. Estamos jogando mais. Tem tudo para ser um grande jogo.
Lembranças do Fla-Flu:
- O Fla-Flu é um jogo muito especial. Foi o grande divisor de águas na minha chegada no profissional. Em 2021 o Roger (Machado) me deu oportunidade, e eu marquei meu primeiro gol. Foi especial não só pela vitória, mas pela importância. Todo jogo é importante, mas esse também vai ser pela chance de levantar a taça.
Mensagem da professora após convocação:
- Foi em 2013 aquela foto, um pouco antes de vir para cá. Eu estava no Bahia. Lembro da professora, mas não lembrava da postagem. Quando me enviaram a imagem eu fiquei emocionado, tanto que compartilhei. Fiquei muito feliz pelas mensagens que recebi não só dela, mas de amigos de longa data. Saber que essas pessoas torcem por mim é muito bom, é emocionante.
Jogar de zagueiro:
- Não tem muita diferença quando o Diniz me recua. Contra a Portuguesa estava empatado e ele me recuou para colocar o time mais para frente. No jogo eu não fico fixo de zagueiro, sempre estou um pouco mais à frente para tentar entregar a bola nos pés do meia ou do atacante. A gente que é volante tem um pouco mais essa confiança. Nosso estilo é confortável para fazer esse tipo de jogo.
Futuro:
- O maior sonho de todo jogador é defender a sua Seleção, seu país. Eu já vou estar realizado quando vestir a Amarelinha. Não tenho mais muitos sonhos de “quero isso” ou “quero aquilo”. Tenho que continuar defendendo o Fluminense. Não adianta pensar lá na frente. Tenho que trabalhar para voltar a ser convocado.
Clássico decisivo:
- Vale taça, é muito importante começar o ano ganhando título. Muita gente diz que carioca não vale nada, mas só não vale para quem perde. Quando o time perde a torcida começa a pedir a saída do treinador. O Botafogo ou Vasco podem ficar de fora. Vamos encarar como um final, sim, para conquistar esse título.