O Fluminense se mostrou ativo no mercado e trouxe reforços de peso - mais experientes para a temporada. No entanto, uma das características do clube é a fábrica de craques de Xerém. Mesmo com nomes como Cano, Willian, Nathan e Felipe Melo, os jovens da base tricolor também terão espaço no elenco. E um deles tem tudo para assumir o protagonismo: o atacante Luiz Henrique.
Promissor, o jovem despontou para o futebol brasileiro em 2020, quando ingressou na equipe profissional. Contudo, no primeiro ano, não conseguiu se firmar no Tricolor em 28 jogos, com apenas dois gols e duas assistências. Um pouco mais maduro, o atacante se consolidou na temporada seguinte - 2021 - e caiu nas graças da torcida com bons números: sete gols e cinco assistências.
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Apesar dos reforços mais experientes, Luiz Henrique mostrou novamente credenciais para ser titular ao longo de 2022. Foram apenas duas partidas, é precisa ponderar, porém o camisa 11 foi o nome mais perigoso do Fluminense e incomodou os adversários - Bangu e Madureira. Habilidoso, a joia tricolor é uma peça importante no quebra-cabeça a ser montado por Abel Braga e tem tudo para fazer um grande ano.
Na primeira rodada, diante do alvirrubro, o comandante tricolor decidiu deixar o atacante como opção na reserva. Essa decisão foi em virtude do atraso da preparação do atleta por causa da Covid-19. Ao terminar o primeiro tempo atrás no placar, Abel mudou o esquema tático com três zagueiros e colocou o jovem em campo. As melhores jogadas saíram dos pés do Moleque de Xerém, mas o Bangu ficou com os três pontos.
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De acordo com dados do Footstats, Luiz Henrique foi quem mais deu passe para a finalização no duelo com o Bangu. Foram três, que deixaram os companheiros em condições de finalizar e levar perigo ao gol adversário. Com isso, ele voltou a ser titular no domingo contra o Madureira e foi o melhor da partida.
Na volta do intervalo, o atacante esteve solto em campo e foi o nome mais perigoso da equipe das Laranjeiras. Com muita velocidade e intensidade, ele liderou fundamentos como dribles e finalizações contra o Tricolor Suburbano. Além disso, foi o segundo jogador com mais passes para finalizações dos companheiros, atrás apenas de Nathan.
O crescimento na partida aconteceu justamente com a entrada do meia, que começou no banco de reservas. O camisa 13 foi peça-chave para retirar o time da inércia criativa. A sintonia de Luiz Henrique não foi só com Nathan, como também com Germán Cano. O argentino, que também começou na lista de suplentes, entrou bem e quase marcou com um chute da entrada da área.
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Abel Braga sabe que o entrosamento demanda tempo, algo que não terá à disposição neste início de trabalho. O duelo contra o Millionários é dia 22, e o técnico precisa fazer os ajustes corretos parao time avançar. Por ora, o Fluminense não tem rendido com três zagueiros e subiu de produção com Nathan e Cano em campo. Luiz Henrique, por sua vez, mostrou que mesmo com mais concorrência, está na frente na briga por uma vaga no time.