A nova reunião do Conselho Deliberativo do Fluminense não foi marcada por cenas lamentáveis nesta terça-feira. Diferentemente do ocorrido na primeira reunião para discussão da pauta, as contas em exercício de 2017 da gestão Pedro Abad foram debatidas e aprovadas com 66 votos a favor, 47 contrários e quatro abstenções.
No dia 9 de outubro, a reunião sobre o assunto terminou de maneira pouco amigável pois uma briga entre conselheiros fez com que a votação fosse adiada e a sessão suspensa. A confusão foi iniciada quando membros da oposição solicitaram a reabertura das contas de 2016, válidas pela gestão Peter Siemsen.
Entretanto, a Plenária decidiu que a convocação inicial seria seguida e apenas as contas de 2017 seriam votadas. Após muito bate boca e ânimos exaltados, um conselheiro deixou o local com o nariz sangrando após levar um soco e seguiu para uma delegacia para registrar queixa.
O presidente da mesa do Conselho Deliberativo, Fernando Leite, optou por suspender a reunião e não realizar a votação. A atitude foi criticada por membros da situação, que não concordaram com o ato e alegaram que "a reunião deveria ter sido realizada após o agressor ter sido retirado do Salão Nobre". A comissão de assuntos disciplinares também recebeu uma petição solicitando a expulsão do agressor do quadro de sócios.