Assim como na Seleção, Fernando Diniz aposta em jovens no Fluminense e eleva nível de Moleques de Xerém
André, Alexsander e John Kennedy cresceram na atual temporada
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No empate entre a Seleção Brasileira e Venezuela, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, Fernando Diniz optou pela entrada do jovem lateral-direito Yan Couto durante a partida por conta de uma lesão sofrida por Danilo. Foi a primeira oportunidade do atleta de 21 anos, que atua no Girona, com a Amarelinha.
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No Fluminense, o comandante também tem sido responsável por dar oportunidades aos Moleques de Xerém na equipe principal, mas também é peça central no desenvolvimento das capacidades desses jogadores. Nomes como os de Alexsander, que subiu ao profissional no fim de 2022, mas também André e John Kennedy evoluíram muito desde a chegada do treinador.
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DUPLA DE VOLANTES
Lançado ao profissional em 2020, André fez mais jogos com Fernando Diniz nessas últimas duas temporadas do que com todos os técnicos do Fluminense que passaram pelo clube desde que o meia foi "promovido" da base. O camisa sete evoluiu seu nível, passou a ser ovacionado pelos torcedores, ganhou a alcunha de "melhor volante do Brasil" e está na mira de clubes da Europa.
O jovem de 22 anos não tornou-se apenas um cão de guarda, embora seu poderio de marcação seja exímio, mas o atleta também evoluiu na saída de jogo e passa a impressão de ser um jogador muito confiante e amadurecido, apesar da pouca idade. É possível dizer que o técnico do Tricolor conseguiu lapidar uma de suas joias.
No fim do ano passado, Fernando Diniz também lançou o meia Alexsander a equipe profissional nos últimos três jogos do Campeonato Brasileiro. O jovem disputou e conquistou o Sul-Americano Sub-20 com a Seleção Brasileira, aproveitou a lesão de Jorge e começou a ser mais aproveitado na lateral-esquerda diante da ausência de peças no setor.
Com a chegada de Marcelo, o camisa cinco foi levado para jogar ao lado de André, mas sempre mostrou muita inteligência de jogo. O meia não se limitava ao seu setor, mas trocava de posição com o lateral-esquerdo e conseguia ter uma boa presença na área, onde marcou gols e contribuiu com assistências em jogos grandes.
RECUPERAÇÃO DO CENTROAVANTE
Outro ponto positivo para Fernando Diniz foi com relação a retomada de confiança de John Kennedy, Pouco aproveitado pelo treinador em 2022, o centroavante foi emprestado durante o período de estaduais para a Ferroviária, onde participou do Campeonato Paulista. E desde que voltou ao Time de Guerreiros, o jovem vive uma montanha-russa de emoções.
O atacante iniciou o Campeonato Brasileiro marcando gols, mas se viu com cada vez menos espaço e com menos minutos em campo no decorrer da temporada. Até que do confronto com o Palmeiras, no dia 6 de agosto, em diante, JK tornou-se um dos protagonistas do elenco e o único a balançar as redes dos adversários em todas as fases de mata-mata na Libertadores.
- Esse menino é um grande vencedor, está se tornando um homem cada vez mais íntegro. Cada vez mais bonito. O futebol perde a rodo talentos como esse no Brasil. Espero de todo o meu coração que ele consiga ter cada vez mais os pés no chão. Pés do tamanho do talento dele. Merece todos os elogios, todos os aplausos. Não é fácil ter a vida que ele teve e se tornar o que está se tornando. O jogador é reflexo do que se tornou como pessoa. Esse menino vale ouro. Além de extremamente talentoso, está se tornando um homem de bem - disse Diniz sobre o jogador.
OUTROS CASOS
Nessa temporada, Fernando Diniz também contou com seus jovens em partidas importantes, como contra o The Strongest e Athletico-PR, ambas fora de casa, sendo uma pela Libertadores e outra pelo Brasileirão. O centroavante João Neto, que é um dos destaques do Fluminense no Sub-20, e o zagueiro Felipe Andrade aproveitaram suas chances e podem ganhar mais relevância em 2024.
Com diversos nomes na mira da Europa, como os de André e Nino, por exemplo, o Tricolor precisará encontrar soluções. Além da opção do mercado, o clube pode olhar para dentro da própria casa e enxergar outros talentos em potencial que são fabricados ano após ano em Xerém na montagem de um novo elenco. E, aparentemente, ninguém melhor para moldar um atleta do que o atual interino da Seleção Brasileira.
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