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Atributos diferentes, números iguais: Nenê e Ganso disputam vaga no Flu

Marcão deixou claro de que vai usar apenas um de cada vez e tendo a semana cheia para recuperar o elenco, o treinador vai ter que escolher quem de fato é o titular do time 

Montagem Nene e Ganso
imagem cameraNenê e Ganso não jogam juntos desde o primeiro tempo da derrota para o Ceará (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 12/11/2019
03:27
Atualizado em 12/11/2019
08:00

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O técnico Marcão se mostra convicto de que Paulo Henrique Ganso e Nenê não podem jogar juntos. Essa constatação surgiu no intervalo da derrota para o Ceará, por 2 a 0, quando o treinador sacou o meia mais experiente do time. Desde então, jamais os dois estiveram juntos em campo. Em tese, Ganso venceu a disputa pela titularidade, iniciando as partidas contra Vasco e São Paulo, sendo substituído justamente por Nenê, na reta final dos jogos. Em ambos, o Fluminense foi superior ao adversário, conquistando quatro pontos em seis disputados.

O cenário mudou na derrota por 2 a 1 para o Internacional, no último domingo, quando Paulo Henrique Ganso foi para o banco de reservas e Nenê foi titular. De acordo com Marcão, Ganso não estava 100% fisicamente. Mesmo sem o meia, o Fluminense mostrou um bom futebol, porém Nenê teve números discretos, sendo substituído aos 20 minutos do segundo tempo por Wellington Nem, autor do gol tricolor.

Contra o Colorado, Nenê deu um passe para finalização, chutou a gol três vezes (um no alvo), trocou 51 passes (seis errados), deu cinco cruzamentos (acertou apenas um), errou um lançamento, sofreu uma falta e perdeu a bola em três oportunidades. Já Ganso, jogando mais próximo da área, teve números distintos nas últimas partidas.

TABELA
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro


Diante do São Paulo, com o Fluminense ganhando por 2 a 0 desde o primeiro tempo, a postura do time foi mais cautelosa e Ganso não teve tanto destaque ofensivo. Não chutou a gol e nem deu assistência para finalização, mas ajudou na marcação, com três desarmes. De resto, manteve-se na média, com 57 passes (três errados), fez e levou uma falta e perdeu a posse de bola quatro vezes.

Já no clássico com o Vasco, Ganso teve uma atuação de mais destaque. Foram quatro assistências para finalizações dos companheiros, duas finalizações (uma no gol), 38 troca de passes (quatro errados), quatro cruzamentos (apenas um certo), duas faltas recebidas e três perdas de bola.

No sábado, o Fluminense volta a campo para enfrentar o Atlético-MG, no Maracanã, confronto direto na luta contra o rebaixamento. Com a vitória do Botafogo sobre o Avaí, o Tricolor voltou ao Z4, dando para a partida contra o Galo, contornos dramáticos. Apenas a vitória interessa para o time de Marcão e, pelo que pensa o treinador, Ganso e Nenê disputam uma vaga.

CARACTERÍSTICAS X NÚMEROS

Apesar de disputarem a titularidade, os meias possuem características distintas. Enquando Ganso sempre procura dar o passe para um companheiro melhor colocado, Nenê tem apetite pelo gol e arrisca mais chutes a gol, tendo também a bola parada como aliada. No entanto, ambos possuem números parecidos nestes dois fundamentos.

No Campeonato Brasileiro, Ganso disputou 26 jogos, marcou dois gols e deu 37 finalizações (12 foram no alvo), média de 1,4 por partida. Já Nenê, jogou 22 rodadas (duas pelo São Paulo), fez três gols, chutando 33 vezes (nove acertaram a meta), média de 1,5 por jogo. Quando o assunto é passe para os companheiros finalizarem, Ganso contribuiu com 41 assistências, porém nenhuma foi gol. Nenê serviu 38 bolas e em duas o time comemorou.

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