Autor do gol do Fluminense contra o Olimpia em 2013, Rhayner confia em Diniz e dá chave para classificação
Atacante disputou Libertadores com a camisa do Tricolor
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Na Libertadores de 2013, o Fluminense encarou o Olimpia também nas quartas de final em busca de uma vaga na semifinal. Naqueles confrontos, o Tricolor deixou o Rio de Janeiro com um 0 a 0 e foi eliminado da competição ao ser derrotado por 2 a 1, no Defensores del Chaco.
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Contratado pelo Time de Guerreiros um ano após o título do Campeonato Brasileiro, Rhayner demorou para engrenar após dois anos sem marcar gols. Em entrevista exclusiva ao Lance!, o atacante relembrou sua chegada e o sentimento de frustração após ter balançado as redes no Paraguai, mas não ter conquistado a classificação.
- Apesar de ter tido um ano excelente no Náutico, não estava fazendo gols. E era compreensível a contestação pela chegada de um atacante em um clube da grande do Fluminense, atual campeão brasileiro e que não fazia gol há dois anos. Quando cheguei, Fred brincou comigo e disse que o gol era com ele, que eu poderia correr e dar assistências. Os torcedores sempre me apoiaram até mesmo quando perdi dois pênaltis. Eles sempre me incentivaram. No gol, me senti recompensando a torcida pelo apoio. O baque pela não classificação para a semifinal foi grande, ainda mais para mim, que era um garoto inexperiente em uma Libertadores. A sensação de ter feito o gol, aquela facilidade, e sair derrotado foi frustrante.
Dez anos depois, Fluminense e Olimpia voltam a se encontrar nas quartas de final, assim como aconteceu em 2013. Rhayner acredita que a equipe comandada por Fernando Diniz tem grandes chances de se classificar por conta do estilo de jogo do treinador interino da Seleção Brasileira e deu a chave para o confronto.
- Com a mudança da regra (do gol fora), muda o cenário. Dá para jogar sem ficar tão preocupado em não tomar gol, dá para ser menos cauteloso na defesa. Não se expor, mas atacar um pouco mais, agredir um pouco mais, que é a característica do Fluminense. Eu to longe, mas acompanhando, vejo a equipe do Diniz sempre jogando com a bola no pé, chegando no ataque. Jogar esse primeiro jogo para fazer bastante gol, tentar fazer uma grande vantagem no Brasil, é uma das chaves para a classificação.
Apesar de atuar no Tricolor das Laranjeiras que era o atual campeão brasileiro, o atacante acredita que o encaixe do Fluminense de Diniz tem chances de dar mais certo com a equipe do Olimpia. O atleta também relembrou como foi atuar no Defensores del Chaco, onde a torcida paraguaia faz muita pressão.
- Foi diferente para mim, porque eu nunca tinha vivido aquele clima. É aquela euforia, chuva de fogos, torcida gritando o tempo todo. Parece que eles mandam a energia para dentro de campo mesmo. Tínhamos um time muito bom, mas que perto da característica de jogo desse time do DIniz, acho mais fácil para essa equipe jogar lá dentro do que para a gente naquela época.
O Fluminense recebe o Olimpia, no Maracanã, nesta quinta-feira (24), pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores. O duelo de volta acontece no dia 31, onde o Tricolor decidirá a classificação à semifinal no Defensores del Chaco.
CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE RHAYNER:
SENTIMENTO APÓS O JOGO DE IDA
- Ficou um sentimento, não digo de frustração, porque tinha o segundo jogo e a qualidade do nosso time era absurdo. Mas ficou aquele sentimento de que poderíamos ter vencido pelo jogo que fizemos. Conseguimos impor nosso ritmo, ser mais ofensivo do que o adversário e o sentimento foi de que poderíamos ter encaminhado um pouquinho a nossa classificação na ida.
FALA DE ABEL SOBRE O 0 A 0 SER MELHOR QUE O 2 A 1
- O Abel (Braga) sabia como éramos, nosso sentimento. Eu tinha chegado naquele ano, mas a maioria já tinha trabalhado com ele no ano anterior. O nosso entendimento era aquele. Tinha o gol fora de casa. Com 2 a 1, eles iriam com tudo para cima da gente, jogar a gente para trás. Com o 0 a 0, eles atacariam, mas com mais cautela por saber que se fizéssemos 1 a 0 seria mais complicado para eles, como foi. Aquela fala foi super inteligente e o jogador, por saber da regra, pensou da mesma forma.
FAVORITISMO DO FLU?
- Não digo favoritismo. A gente sabe que não dá para levar o favoritismo para dentro de campo. Mas o jogo do Diniz é mais favorável. A equipe deles é muito física, correndo muito atrás da bola. O time do Diniz fica muito com a bola, acho mais fácil achar os espaços para criar as jogadas de perigo.
TORCIDA
- Tenho que torcer pelo Brasil, para o Fluminense. Meu carinho é enorme. Minha esposa é tricolor, assim como a família dela.
GERMÁN CANO
- Quando a gente fala em gol, não dá para pensar em outra pessoa. Apesar do repertório de goleadores passar por vários pés, não tem como a gente não pensar em Germán Cano
RECADO PARA O ELENCO
- É só continuar o que eles vem fazendo. O futebol que o Fluminense vem jogando é um dos mais bonitos do Brasil eé só continuar mostrando na Libertadores que vai dar tudo certo e eles são bons para caramba.
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