Auxiliar do Flu revela que comissão técnica aceitou reduzir salários
Em entrevista à Rádio Globo, Maurício Dulac afirma que alguns profissionais abriram mão de 15% dos vencimentos, enquanto outros cederam uma porcentagem até maior
- Matéria
- Mais Notícias
Após gerentes, diretores e prestadores de serviços do Fluminense reduzirem os salários em 15%, chegou a vez da comissão técnica ajudar o clube. Em entrevista à Rádio Globo, o auxiliar técnico Maurício Dulac revelou que alguns profissionais diminuíram a mesma porcentagem dos seus vencimentos, enquanto outros abriram mão de um valor até maior.
- Essa questão é bem pessoal. Claro que a gente busca sempre ajudar o clube, sabemos que todos estão passando por um momento difícil. Tiveram algumas ações dos membros da comissão técnica, fazendo essa redução salarial, uns de 15%, outros um pouco mais - afirmou Dulac, opinando também sobre o acordo com os jogadores.
- Isso é bem pessoal, cada um sabe o que pode fazer para ajudar o clube. Acho que essa questão ainda vai avançar, vai haver um consenso com os jogadores, tendo uma maneira de ajudar o clube. Agora, o quanto será essa redução, é difícil de impor ou determinar.
O Fluminense ainda negocia com o elenco um acordo de redução dos salários, tendo em vista que não há previsão de retorno do futebol, por conta da pandemia de coronavírus.
CAMPO E BOLA
O auxiliar de Odair Hellmann comentou também o trabalho feito neste período sem atividades. Para Maurício Dulac, é necessário reinventar a forma de trabalhar.
- Para nós esse período tem sido um desafio muito grande. A gente está tendo que reinventar muitas práticas que fazíamos no dia a dia. O Odair é um técnico que estuda muito todos os aspectos da equipe adversárias. Então a gente tem estudado muito, revendo os jogos e analisando o nosso time, sempre buscando melhorar. A gente estava em processo de evolução e teremos que retomar alguns trabalhos, mas a gente conseguiu avaliar muitas coisas boas em pouco tempo de trabalho de reconstrução dessa equipe.
Na avaliação de Dulac, o mais importante vai ser adaptar a metodologia ao curto tempo de preparação que os jogadores vão ter quando a bola voltar a rolar.
- O que a gente está pensando agora são as metodologias para maximizar esse tempo que teremos, que vai ser curto. Na verdade a gente não tem a data certa para a retomada dos trabalhos, mas a gente já está pensando nisso para retornarmos seguindo com o processo de evolução.
Relacionadas
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias