Baixa produção ofensiva não faz Abel estudar nova mudança tática no Flu

Técnico aponta melhoras no time em 2018, quando tem atuado com três zagueiros, e afirma que opção tática não pode ser responsável pelas dificuldades em marcar gol

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Três jogos - com uma derrota e dois empates - e apenas um gol marcado pelo Fluminense no início do Campeonato Carioca. A baixa produção ofensiva da equipe ficou clara nas partidas contra Boavista, Botafogo e Portuguesa, mas Abel Braga afirmou que insistirá na formação da equipe com três zagueiros. Após o empate de quarta-feira, no Giulite Coutinho, o técnico justificou o esquema pelos erros apresentados pela equipe na última temporada.

- Vou tentar, ver até onde dá. O clube tem um objetivo. Usar três zagueiros em razão do que acontecia no ano passado. Em termos conseguimos um objetivo, que é não sofrer gols. A equipe titular já jogou dois jogos, está criando pouco. Isso tudo se melhora. Se não melhorar, vai ser mudado - analisou Abel Braga.

Mais do que a falta de gols, o que preocupa nas atuações do Tricolor são as raras chances criadas. A baixa produtividade ofensiva passa pelos alas, que ainda não se mostram à vontade no esquema, e por Junior Sornoza. O meia, que herdou a camisa 10 de Gustavo Scarpa e é o único homem de criação à disposição de Abel. Sobrecarregado, não apresentou bom futebol em 2018.

(Foto: Lucas Merçon/Fluminense F.C.)

Apesar de afirmar que seguirá atuando com os três zagueiros - Gum, Renato Chaves e Ibañez- nas próximas partidas, o comandante já testou alternativas durante os jogos do Campeonato Carioca. As entradas de Matheus Alessandro  ou Robinho ni lugar de um dos defensores devolveu o time ao 4-3-3 usado em 3017 nas etapas finais diante do Botafogo e Portuguesa. Nestes casos, o Flu apresentou uma melhora ofensiva, 'mas seguiu sem balançar as redes rivais.

De qualquer maneira, Abel minimizou a influência do esqurma tático utilizado nos resultados obtidos pelo Fluminense neste começo de temporada.

​- Quando você está muito abaixo daquilo pode render, não vai ser a formação tática que vai garantir se foi bom ou ruim - avaliou o comandante do Tricolor.

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