Poucos minutos antes de estrear na Florida Cup contra o Shakhtar, domingo, Fred, com dores na panturrilha, foi poupado da partida. Veio o duelo diante do Internacional, três dias depois, e o atacante voltou a desfalcar o Fluminense. O camisa 9 deixou os Estados Unidos - onde a equipe realizou a pré-temporada - sem pisar no gramado, exceto nos treinamentos. Na visão do técnico Eduardo Baptista, a baixa serviu para dar a possibilidade de testar outros jogadores.
– Não atrapalhou muito, não, a ausência dele. Eu usei a pré-temporada para observar, fazer experiência. Sabemos do potencial dele. Precisamos dele com a força máxima. Sabemos o que esperar do Fred. Tinha que observar os meninos que chegaram, os meninos da base. Queríamos o Fred jogando, mas conseguimos transformar isso em ponto positivo para a próxima temporada – disse Baptista, que analisou o revés para o Colorado.
– Foi um jogo pegado, principalmente no primeiro tempo, onde só sairia gol da maneira que foi, com uma falha nossa. No segundo tempo, jogamos futebol, fomos para cima. É o Fluminense que a gente quer – opinou o treinador.
De fato, o ocorrido fez com que Richarlison tivesse oportunidade em ambas as ocasiões. Revelado pelo América-MG, ele chegou este ano no Tricolor e se destacou nos dois jogos-treinos contra a seleção norte-americana sub-17, marcando três gols no total. Além disso, Felipe Amorim, outro com passagem pelo Coelho, foi o responsável por dar a assistência que resultou no gol de Magno Alves, no empate frente aos ucranianos.
No entanto, foi justamente sem a presença de seu artilheiro que o Fluminense derrocou no último Campeonato Brasileiro. Além de ficar de fora por suspensão, ele desfalcou o time em duas ocasiões próximas por lesão. Como consequência, o Tricolor deixou de lutar por uma vaga na Libertadores e teve de se preocupar com a parte de baixo da tabela. O Fluminense terminou o certame nacional em 13° lugar.