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Bola parada volta a ser problema e Fluminense trabalha para corrigir

Tricolor volta a sofrer com a bola parada defensiva, responsável por 80% dos gols sofridos pelo time neste Brasileirão. Jogadores e comissão lamentam, mas miram recuperação

Atlético-MG x Fluminense
imagem cameraAtlético-MG x Fluminense (Foto: NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 03/06/2016
08:35
Atualizado em 03/06/2016
10:59

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O desempenho do Fluminense neste Campeonato Brasileiro ainda é irregular. A equipe vem alternando boas atuações com falhas defensivas e até jogos em que a defesa funcionou. A grande dificuldade do Tricolor vem sendo as bolas paradas, algo muito treinado pelo técnico Levir Culpi, mas que não vem dando certo.

E os jogadores já estão se cobrando demais quanto a isso. Na saída para os vestiários após o empate em 1 a 1 com o Atlético-MG, o lateral-direito Jonathan deixou o gramado do Independência muito irritado. Na descida para os vestiários, foi possível escutar os gritos de lamentação do camisa 2:

– Sempre a mesma coisa!

E realmente, este vem sendo um problema crônico do time neste início de Campeonato Brasileiro. O Fluminense conquistou oito dos 15 pontos disputados até aqui. Mas por alguns fatores, a sensação era de que o time poderia estar numa melhor situação, especialmente no quesito gols tomados. Dos cinco gols sofridos, quatro foram originados de um cruzamento, seja pelo alto ou por baixo, o que representa 80% do total, um número muito alto.


O técnico Levir Culpi não escondeu que a bola parada o preocupa. O experiente treinador disse que este é o tipo de jogada que sempre vai ser forte ofensivamente. Para isso, é necessário trabalhar forte para tentar diminuir o prejuízo.
– Me preocupa e vai me preocupar até o final da minha carreira. A bola parada nunca vai deixar de ser perigosa. Por questão da física: dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. É 50%, uma das jogadas mais difíceis do jogo – explicou.

Diante do Galo, Levir conhecia bem o adversário. Até o fim de 2015, ele quem treinou o rival, que tem neste tipo de jogada uma de suas maiores forças.

– (Conhecer o rival) influenciou negativamente. Falei para tomar cuidado com o Tiago, que cabeceia bem. Marcamos, tinha marcação e não deu. Ele foi lá e marcou.

Apesar dos números, a torcida tricolor vem gostando da dupla de zaga Gum e Henrique. Pelo menos tempo o treinador terá para trabalhar esse tipo de jogada.

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