Cano diz que ‘dormiu pouco’ após goleada do Fluminense: ‘Tentando atender todo mundo’
Centroavante tricolor marcou três sobre o River Plate e foi destaque na imprensa argentina nesta quarta-feira
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Marcar um hat-trick num dos maiores clubes do continente não é para qualquer um. E quando isso acontece, o dia seguinte do autor vira de cabeça para baixo. É assim que foi a quarta-feira do atacante Germán Cano, do Fluminense, que marcou três gols na goleada tricolor sobre o River Plate (ARG) na última terça-feira, pela Libertadores.
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Em entrevista ao "SporTV" nesta quarta-feira, o camisa 14 falou como foi seu dia. Destaque na imprensa argentina, o jogador tricolor afirmou que não viu as manchetes, pois estava tentando atender a todos.
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- Não li nada. Estou tentando atender a todo mundo da imprensa praticamente desde que acordei, tanto a imprensa brasileira quanto a argentina. Ainda não li os jornais. O dia foi muito corrido. Tenho um amigo que veio da Argentina para ver o jogo e agora vamos para praia, vamos descansar nesta folga. Dormi pouco e estou falando muito - disse Cano.
Cano elogiou a partida do Fluminense e afirmou que a noite mágica vivida no Maracanã foi muito linda.
- É muito lindo. Uma noite sonhada. Realmente, jogamos muito bem, fizemos um grande jogo que vai ficar marcado no coração. Fazer três gols no River é uma honra muito grande, contra um time argentino aqui no Maracanã, ganhar por 5 a 1. É muito mais lindo e vamos continuar deste mesmo jeito.
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Trabalho de Diniz:
- Me surpreende porque não acredito em tudo o que está acontecendo no Fluminense. Esse é o trabalho do Fernando, que não nos deixa relaxar e nos faz trabalhar para fazer o melhor dentro de campo toda semana. Foram três gols e agora é pensar no Vasco para seguir fazendo, pensar no sábado e esquecer o ontem. Ele potencializou muito meu jogo, sobretudo na fase defensiva para ajudar o time, passar da linha da bola, ajudar o time... São coisas que eu não estava acostumado. Na minha cabeça, já está acostumado. Perdemos a bola, todos passam a linha e fica muito mais difícil para o adversário. Temos uma conexão e uma química muito grande. Começamos no Vasco essa história linda e fiquei muito feliz quando chegou ao Fluminense. É um cara que merece todas as coisas boas que vive. Gente boa merece coisas boas. Ele é especial e maravilhoso.
Momento da carreira:
- Trabalhei muito para esse momento, para fazer muitos gols como queria fazer. Mas foi muito duro. Fui para a Colômbia, fui para o México... Realmente, não tinha espaço na Argentina para demonstrar minhas qualidades. Cheguei ao Brasil em 2020 para divulgar mais o meu nome, o que eu poderia fazer, e acho que cheguei no momento certo. Primeiro, no Vasco, onde aconteceram muitas coisas boas e não tão boas. E agora aqui no Fluminense com esses anos que são os melhores da minha carreira. É trabalhar, seguir acreditando, sem desistir, olhando para frente e confiando nas qualidades de que você pode fazer tudo o que quiser com esforço, sacrifício, entrega para ser um melhor jogador e fazer tudo o que quiser dentro de campo.
Recomposição defensiva:
- Tento fazer o meu melhor sempre e deixar um legado em todo o Brasil por tudo que sei fazer e com respeito. Fernando tem uma metodologia de ver as coisas diferente do resto. Todo mundo ataca e todo mundo defende, todo mundo tem que voltar da linha da bola. Isso que ele sempre fala, para o adversário é mais difícil. Para mim, é importante porque não trabalhava desse jeito, de todo mundo ter que baixar até dentro da nossa área. Por isso, Fernando é diferente e acredita muito em seu trabalho, e nós acreditamos no que ele faz, no que ele fala. Estamos comprometidos e humildes para aceitar tudo que ele fala com simplicidade para demonstrar dentro de campo. Somos uma equipe e todo mundo trabalha em campo para ajudar o companheiro do lado a recuperar a bola, a ter criatividade para fazer os gols. Me sinto parte disso por baixar para defender o gol do Fábio.
Finalizações:
- Eu tento fazer gols dentro e fora da área com o menor número de toques na bola. Tenho na minha cabeça de que o gol vai estar sempre na minha frente. Então, se der para chutar, vou chutar. Se tiver um companheiro em melhor condição, vou tocar para ele. Mas a primeira coisa que penso é chutar para o gol. Se eu não chuto, não vai acontecer nada. Se a bola for no gol, o goleiro pode soltar, pode pegar em um adversário, pode ir para o outro lado. Sei que quanto mais rápido eu for dentro da área, será mais positivo para mim. Sempre tento tomar a decisão o mais rápido possível.
Homenagem ao filho:
- Ele está feliz. Entreguei a bola para ele e ficou muito feliz. No Maracanã, todo mundo fala “Lorenzo, vamos tirar fotos”. Ele aproveita muito e eu gosto muito de ser pai. Quando cheguei em casa, estava tudo sujo porque estava jogando bola descalço no Maracanã. Ele continua uma vida normal e eu gosto de dar o melhor para ele.
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