A eliminação do Fluminense na Sul-Americana gerou um clima quente no Maracanã após a partida. Torcedores do Flu criaram confusão e alguns entraram em confronto com a polícia, que respondeu com tiros de bala de borracha e gás lacrimogêneo. A segurança do estádio precisou tirar algumas pessoas mais exaltadas de perto do local onde os jogadores saem do vestiário.
Devido ao tumulto, os atletas precisaram esperar em uma sala do Maracanã antes de saírem acompanhados por familiares. Muito xingado durante e após o jogo, o presidente Pedro Abad entrou no ônibus da equipe, assim como o técnico Marcelo Oliveira, algo que não é comum em dias de jogo.
Abad, inclusive, teve que deixar o camarote de onde estava no Maracanã devido a protestos dos torcedores. Na metade do segundo tempo, grupos no setor oeste inferior localizaram o presidente e tentaram invadir o local. A segurança interviu, mas o mandatário foi retirado para evitar maiores confusões.
Outras confusões foram registradas nos arredores do estádio com barulhos de bombas de gás e correria de torcedores. Na saída do estádio, alguns jogadores optaram por deixar o local junto ao ônibus do clube, improvisando um esquema de segurança. Nenhum jogador quis dar entrevista na zona mista após a derrota.