A trajetória do Fluminense até a final da Libertadores passa diretamente pelos pés de Paulo Henrique Ganso, cérebro do Tricolor das Laranjeiras que conseguiu reviver sua carreira com a ajuda de Fernando Diniz.
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SUCESSO METEÓRICO
Desde as categorias de base no Santos, Ganso era apontado como uma das maiores promessas do futebol brasileiro, sendo a visão de jogo e a inteligência com a bola nos pés suas maiores qualidades. O meia estreou pelo Peixe em 2008 e, ao lado de Neymar, liderou uma das melhores equipes do Brasil até 2011.
A derrocada começou em 2012, quando as lesões se tornaram cada vez mais frequentes e o meia não conseguia engatar uma sequência de jogos no Santos. O São Paulo surgiu como solução para o meia, que foi protagonista no Tricolor do Morumbi entre 2012 e 2014.
DIFICULDADES NA EUROPA
O salto para o futebol europeu parecia cada vez mais claro na carreira de Ganso, e a movimentação finalmente aconteceu em 2016, quando o técnico Jorge Sampaoli pediu a contratação do meia quando o treinador argentino dirigia o Sevilla. Porém, a relação entre eles foi conturbada desde o começo.
Sampaoli queria que Ganso jogasse como volante, mas o brasileiro demorou para se adaptar ao futebol europeu e perdeu prestígio com o treinador, que o deixava no banco de reservas.
O meia tentou reviver sua carreira em solo europeu no Amiens, da França, onde ficou uma temporada emprestado, mas o acúmulo de lesões e a falta de motivação quase colocaram um ponto final na carreira de Ganso
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DINIZ E A VOLTA POR CIMA NO FLUMINENSE
Ganso queria retornar ao Brasil, e o Fluminense apostou no meia em 2019. Não demorou para ele se tornar um dos jogadores mais importantes do Tricolor das Laranjeiras, sendo fundamental no bicampeonato carioca.
E o responsável por entender e extrair as características de Ganso foi Fernando Diniz. O treinador sempre foi um admirador do meia, e chegou a dizer que a genialidade do brasileiro era superior a de Xavi.
O estilo único de Diniz em dominar a posse de bola através da saída curta fez Ganso retomar a confiança, e mesmo aos 34 anos, ele é um dos meias mais habilidosos do Brasil, e o treinador aposta nele para conquistar a Libertadores.
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