O zagueiro Digão chegou ao Fluminense pouco mais de um mês atrás, porém, o sentimento é de estar em casa. Revelado nas categorias de base do Tricolor e com dois títulos do Campeonato Brasileiro e um do Carioca no currículo, o veterano voltou a vestir a camisa do Flu durante a parada para a Copa do Mundo e garantiu a titularidade logo de cara.
A intimidade com o clube ajudou na consolidação com o técnico Marcelo Oliveira. Nessa nova fase, Digão não é mais aquele menino que tinha acabado de ser promovido ao time principal. Agora, é um dos mais experientes do elenco e forma uma consistente dupla de zaga com Gum, seu companheiro durante a primeira passagem, de 2009 a 2013. Outro que também é amigo de longa data é o atacante Marcos Junior.
Por conta das poucas oportunidades no Cruzeiro, onde estava desde o meio do ano passado e atuou em 15 partidas, o camisa 14 chegou com o status de contestado, recheado pela desconfiança de uma torcida que não sabia bem o que esperar do zagueiro aos 30 anos.
- Eu penso só em entrar em campo e ajudar. Os elogios são consequência do que a gente faz dentro de campo. Eu busco dar sempre o meu melhor, independentemente do que acham - afirmou Digão.
Com cinco jogos até aqui no Fluminense, Digão atuou os 90 minutos em todos eles, sofrendo apenas um cartão amarelo. Foram quatro vitórias e uma derrota, por 1 a 0, contra o Ceará.
Contra o Defensor, foram 62 passes certos e apenas dois errados, além de uma finalização no alvo e outra para fora. Além disso, Digão fez dois desarmes e ajudou o Flu a pressionar com boa movimentação no campo. Com o gol já nos minutos finais, caiu nos braços da torcida, que cantou alto seu nome, exaltando a ótima fase.