Atual diretor esportivo do Barcelona, Deco vem encontrando dificuldade em acompanhar o futebol brasileiro por conta do fuso horário, mas sempre que pode, dá uma espiadinha no Fluminense. O ex-jogador foi bicampeão do Campeonato Brasileiro com o Tricolor e fã do estilo de Fernando Diniz.
Em entrevista exclusiva ao Lance!, o dirigente relembrou um episódio que marcou sua carreira. Na Libertadores de 2012, o camisa 20 marcou um gol pelo Time de Guerreiros contra o Boca Juniors na Bombonera. Na ocasião, o Time de Guerreiros venceu o adversário no duelo válido pela fase de grupos.
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- Eu lembro. Nunca tinha jogado lá, um dos melhores ambientes do futebol. Eu lembro que fizemos um jogo perfeito. Nessa época, o time estava com todo mundo. Wellington Nem, eu, Fred. Quando o time estava completo, era muito forte. O Nem estava em uma fase muito boa naquele ano. Era um jogador que no um contra um passava quase sempre. Eu sabia que ele ia conseguir driblar, fui acompanhando o lance, porque sabia que podia fazer o cruzamento e foi o que eu fiz.
Depois de 11 anos, Fluminense e Boca Juniors voltam a se encontrar em um jogo decisivo de Libertadores. Em 2012, os Xeneizes levaram a melhor nas quartas de final e superaram o Tricolor, que busca dar o troco na final que será disputada no dia 4 de novembro. Segundo Deco, a decisão não contará com uma equipe favorita, mas declarou seu apoio aos cariocas.
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- Eu acho que o jogo vai depender muito da capacidade mental dos jogadores do Fluminense. O Boca é um time frio, não tem problema em sofrer durante os 90 minutos. Contra o Palmeiras foi um pouco assim. É um time bastante experiente, mas o Fluminense está bem, mostrou personalidade, principalmente no jogo contra o Inter, onde recuperou um resultado. Não tem favoritismo em final, mas espero que o Fluminense ganhe, óbvio.
Enquanto o Fluminense busca um inédito título para sua galeria de troféus, o Boca Juniors espera alcançar o Independiente e levar para Buenos Aires o 7º troféu de Libertadores.
CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE DECO:
GOSTINHO DE QUERO MAIS EM 2012
- Sim, ficou. Talvez a gente teve momentos na Libertadores em que não pudemos contar com todos os jogadores. Tem momento que você tem que estar com os melhores jogadores e isso acabou não acontecendo na nossa geração e acabou que não tivemos a chance de chegar na final.
BOCA JUNIORS
- Eu acho que tem a ver com os jogadores. Óbvio que a tradição tem algum peso, mas quando você entra em campo, isso não é determinante. O que é determinante é a qualidade mental dos jogadores, entender que mesmo sendo um jogo tenso, você fazer o que o treinador pediu, estar relaxado para executar o que você acredita.
FERNANDO DINIZ
- Já teve no passado vários estrangeiros trabalhando fora. Não vejo a questão da nacionalidade como um fato, mas vejo a qualidade. Diniz tem qualidade. Com certeza poderia treinar fora, como já houve. Pela qualidade dele. Eu acho o Diniz um treinador de qualidade.
ANDRÉ
- É um jogador que eu gosto, tem crescido muito no Fluminense. Com Diniz, deu um salto de qualidade muito grande e com certeza é um jogador que está numa crescente e é interessante sim. Nossa prioridade é trazer o Vitor e depois ver o que via acontecer esse ano. Ainda é muito cedo pra falar disso.