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Desfalques contribuem, mas não explicam queda de desempenho do Fluminense no Brasileirão

Auxiliar de Fernando Diniz, Eduardo Barros pediu desculpas ao torcedor tricolor

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Fernando Diniz terá muito trabalho em semana cheia com o Fluminense (MAURO PIMENTEL / AFP)

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Após ser vaiado por parte da torcida presente no Maracanã no empate com o Sporting Cristal que deu ao Fluminense a liderança do Grupo D da Libertadores, o Tricolor das Laranjeiras voltou a decepcionar diante do São Paulo, no sábado (1), pelo Campeonato Brasileiro.

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Em coletiva de imprensa, Eduardo Barros, auxiliar de Fernando Diniz, pediu desculpas ao torcedor por conta da apresentação decepcionante da equipe carioca. Em 90 minutos, o Flu finalizou apenas quatro vezes contra o São Paulo, sendo apenas duas na direção do gol defendido por Rafael.

Em parte, o assistente técnico atribuiu o nível ruim de futebol apresentado pelo Tricolor aos desfalques, uma vez que peças que são titulares indiscutíveis, como Nino (suspenso) e André (lesionado), não puderam enfrentar o Soberano. Por outro lado, o comandante também citou a falta de competitividade, de ímpeto e de atitude como outro aspecto essencial para o resultado negativo do time.

Contra o Sporting Cristal, Fernando Diniz teve quase que seu elenco ideal à disposição, com exceção do meia Alexsander, que sofreu uma grave lesão muscular e deve retornar apenas em setembro. Além de não vencer um adversário com muitas limitações, o Tricolor das Laranjeiras esteve longe de convencer apesar de um certo domínio sobre os peruanos.

Não são apenas os desfalques que limitam o desempenho do Fluminense, que venceu apenas dois dos últimos 12 jogos, sofreu gols nas últimas 11 partidas, foi eliminado da Copa do Brasil e correu um risco desnecessário de cair na fase de grupos da Libertadores após um excelente início na competição.

Além da queda em relação ao sistema defensivo da equipe, que sofreu com outros problemas, como a suspensão provisória de Manoel e o afastamento de Vitor Mendes por conta de sua participação em esquemas de apostas, o desempenho ofensivo do Flu também vem deixando a desejar.

Nesse recorte de 12 partidas, a equipe de Fernando Diniz finalizou apenas 44 vezes na direção do gol do adversário, o que representa uma média de 3,6 chutes na direção da meta do rival por partida. Na partida contra o São Paulo, a defesa foi o menor dos problemas, mas a falta de criatividade da equipe preocupa o torcedor. E sem fazer gols, não se vence jogos de futebol.

No próximo domingo, o Tricolor não contará com a presença de Jhon Arias, que foi expulso após o apito final por conta de uma confusão com jogadores do São Paulo, no jogo contra o Internacional. Mais um problema para Diniz lidar ao longo da semana e encontrar uma solução para para preencher uma lacuna.

Em uma semana cheia para trabalhar, o treinador precisa consertar diversos aspectos de seu time visando a partida contra o Colorado. Parte da torcida começa a perder paciência com o trabalho desenvolvido, mas os jogadores pedem um voto de confiança e julho deve ser decisivo para saber se o Fluminense chegará com paz nos momentos mais decisivos da temporada.

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