Destaque do Flu, Marlon entra na mira de dois clubes italianos

Roma e Fiorentina surgem como interessadas no jogador, revelado nas divisões de base do Tricolor, e que atua com frequência pela Seleção Brasileira olímpica

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A maior reformulação do Fluminense para a próxima temporada deve ser na defesa. A maioria dos zagueiros tem contratos próximos do fim e já estão procurando novas equipes. Além disso, quem tem vínculo longo, como Antônio Carlos, Gum e até o jovem Marlon, podem não permanecer nas Laranjeiras em 2016. Frequentemente convocado para a Seleção Olímpica, Marlon despertou o interesse de duas equipes italianas: Roma e Fiorentina. A segunda já até se reuniu com Fred Moraes, representante do jogador, para saber as condições de uma futura negociação.

Com apenas 20 anos, Marlon é considerado uma das grandes promessas de Xerém e visto como uma oportunidade de fazer caixa para o ano que vem. Atualmente, o Fluminense tem tido dificuldades para manter as contas em dia e a manutenção da Viton 44, patrocinadora master do clube, é incerta para 2016.


No meio do ano, Fred viajou até a Europa e ouviu algumas ofertas e sondagens pelo zagueiro, mas nenhuma delas agradou ao Tricolor. Recentemente, a diretoria renovou o vínculo de Marlon. O novo contrato vai até 31 de dezembro de 2019, e a multa para tirá-lo das Laranjeiras gira na casa dos 40 milhões de euros (cerca de R$ 162,3 milhões). No entanto, uma proposta bem abaixo deste valor pode tirar o jogador do clube.

Nesta temporada, o Fluminense sobreviveu bem ao fim da parceria com a Unimed-Rio principalmente por conta da venda de revelações. O meia Gerson, que deixará o clube em janeiro a caminho da Roma, e o atacante Kenedy, negociado com o Chelsea (ING), já renderam mais de R$ 50 milhões aos cofres do clube. Para 2016, o Tricolor ainda receberá parcelas por conta da venda do meia.

Os direitos econômicos de Marlon são divididos da seguinte maneira: 60% pertencem ao Fluminense, 10% são da Magnitude Sports, 12,5% do empresário Evandro Ferreira, 10% do jogador e outros 7,5% de um grupo de empresários. Essas fatias foram dividas quando ele ainda estava nas categorias de base.

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