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Digão exalta concorrência na zaga e destaca importância de psicóloga no Fluminense

Zagueiro afirma que o Tricolor tem sempre que olhar para a parte de cima da tabela no Campeonato Brasileiro e admite aumento da responsabilidade por eliminações

Digão - Fluminense
imagem cameraDigão, durante entrevista coletiva no CT Carlos Castilho (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 16/10/2020
15:21
Atualizado em 16/10/2020
19:43

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Depois de momentos conturbados no Campeonato Brasileiro e a eliminação na Copa do Brasil, o Fluminense parece ter encontrado mais tranquilidade e chegou a cinco partidas sem perder depois do empate por 1 a 1 com o líder Atlético-MG. Autor do gol no Mineirão, o atacante Caio Paulista dividiu os méritos com a psicóloga do Tricolor, Emily Gonçalves. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o zagueiro Digão enalteceu a profissional e destacou a importância do trabalho com o elenco.

- Ela tem um papel fundamental nessa caminhada. Faz o papel da formiguinha, percebe quando o jogador está mal ou quando fica grande, acha que é o Pelé. Ela está sempre ali pra colocar o cara no foco, e esse é um papel muito importante que ela faz com a gente. Muita gente não dá valor, mas ela está sempre nos treinamentos colocando o cara pra cima ou nos trilhos. É um papel fundamental que lá na frente vai fazer diferença - afirmou o jogador.

Falando em colocar para cima, Digão é um dos jogadores que vem se destacando na equipe. A zaga, inclusive, é um dos setores mais concorridos do time. Quando um atleta se machuca ou fica suspenso, o outro normalmente ganha a vaga. O zagueiro falou sobre a briga pela posição e destacou a parceria dos atletas.

- Eu fico muito feliz de estar podendo jogar e jogar bem, ajudar a equipe atrás e às vezes fazendo um golzinho. Eu fico muito feliz também pelos meus companheiros que sempre tem entrado bem e tem dado conta do recado. A gente tem uma amizade muito grande fora de campo também. A gente sempre se encontra, viaja com as famílias, acho que isso reflete muito, independente de quem está jogando a amizade continua a mesma, continua forte. É uma dor de cabeça boa para o professor, ter quatro caras que quando entram dão conta do recado. Eu espero que a gente possa manter esse nível de concentração até o final e chegar em fevereiro com o Fluminense lá em cima na tabela.

Em quinto lugar na tabela de classificação, uma parte da torcida do Fluminense já começa a brincar com o sonho do título do Brasileirão. Sobre isso, Digão manteve os pés no chão, mas afirmou que o clube sempre precisa pensar na parte de cima. Ele ainda admitiu que a responsabilidade aumentou após as quedas na Sul-Americana e na Copa do Brasil. No sábado, o Flu recebe o Ceará, pela 17ª rodada, no Maracanã, às 19h.

- O Fluminense é um time grande. A gente tem que entrar em um campeonato sempre visando o título. Lógico que é muito difícil, o Campeonato Brasileiro na minha opinião é um dos mais difíceis do mundo. Com essa situação da pandemia, eu acho que ficou ainda mais difícil, por não ter torcida. Mas essa camisa é muito pesada, muito grande. É um clube que está sempre vencendo e temos que olhar para a parte de cima da tabela - disse.

- Sem dúvida a responsabilidade é maior por estarmos eliminados. Eu não queria ter a semana cheia, eu queria estar na Sul-Americana e na Copa do Brasil. O sarrafo aumenta, sabemos disso. Vamos trabalhar forte para continuar lá em cima da tabela, buscando atingir os nosso objetivos - completou.

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