Dilema: Fernando Diniz tem opções distintas para o lugar de Everaldo
Valorização do passe, velocidade e poder de fogo no campo ofensivo: treinador possui caminhos diferentes para deixada pelo camisa 37 no Fluminense
Everaldo não joga mais pelo Fluminense e tudo indica que irá ao Corinthians no decorrer da temporada. Sem o camisa 37, que se tornou um dos jogadores mais importantes da equipe, o treinador Fernando Diniz possui opções com características diferentes para fechar o setor ofensivo do Tricolor: Guilherme, Ewandro ou Pedro.
Dos três nomes citados, dois são recém-chegados no clube das Laranjeiras. Guilherme foi a última contratação feita pela equipe, mas já esteve em campo, na virada sobre o Grêmio, no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro. O outro foi Ewandro, que ainda não entrou em campo, mas é constantemente relacionado por Fernando Diniz aos jogos.
Pedro, por sua vez, vive uma situação distinta. Artilheiro do Fluminense no ano passado e com uma convocação para a Seleção Brasileira nas costas, o camisa 9 sofreu uma grave lesão em agosto e retornou aos gramados no mês passado. O atleta ainda está em busca da forma física ideal, mas já marcou dois gols desde que retornou do problema médico.
São três caminhos distintos que Fernando Diniz possui à sua frente, já que os jogadores possuem estilos diferentes. O treinador pode optar por valorização da bola, velocidade nos lados do campo e maior qualidade de finalizações e presença de área.
Se comparado com Everaldo, o que mais se aproxima do camisa 37 é Ewandro, que tem na velocidade e nos dribles pelo lado do gramado como atributo de destaque. Porém, Fernando Diniz indica que Guilherme pode estar na frente desta 'corrida', já que o meio-campista foi titular contra o Grêmio, mas não rendeu o esperado, sendo substituído no intervalo.
O camisa 9 mostra evolução jogo após jogo. Mesmo longe do auge físico, Pedro é o artilheiro do Fluminense no Campeonato Brasileiro com dois gols, ao lado de Yony González. Até aqui, ele esteve em campo por 76 minutos somando os três jogos do Tricolor no Brasileirão, contra Goiás, Santos e Grêmio, o que resulta em 25,3 minutos, em média, por duelo.
