Diniz destaca atuações de John Kennedy e Lelê: ‘Jogadores de força, velocidade e boa técnica’

Com dois tempos distintos, o Fluminense estreou da melhor forma possível no Campeonato Brasileiro ao vencer o América-MG por 3 a 0 no Independência. Em campo, um nome se destacou e fez com que o Tricolor ficasse com os três pontos: o jovem Lelê, que foi o principal destaque do Volta Redonda pelo Campeonato Carioca. Fernando Diniz teceu muitos elogios ao atacante, que marcou um gol e deu uma assistência. 

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O comandante também explicou a estratégia de poupar jogadores importantes visando o duelo contra o The Strongest, na terça, no Maracanã, pela Libertadores. De acordo com a visão de Diniz, o time começou bem, mas oscilou com alguns erros e foi se adaptando ao jogo. 

- Acho que começamos o jogo bem, a gente tinha uma estratégia de variar o jogo curto e o jogo longo. Logo no primeiro minuto já tivemos uma chance clara com o Pirani. Aí depois teve um lance com o Cano no meio, que ele errou o passe, e acho que aquilo tirou um pouco da confiança do time. A gente sabia que o América ia exercer uma pressão muito forte. A gente foi se adaptando ao jogo. No primeiro tempo, já começamos a jogar um pouco mais com a bola longa. No segundo tempo corrigimos, o jogo estava pedindo um outro tipo de abordagem. Colocamos o Lelê para poder, junto do John Kennedy, fazer um jogo de posse, um pouquinho mais verticalizado. Encaixou super bem, conseguimos fazer três gols. Ainda tivemos o pênalti e outras três chances claras para marcar. Foi um segundo tempo excelente - analisou, antes de completar:

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- O Pirani eu acho que começou bem, mas o jogo foi ficando muito físico. A gente estava com dificuldade para fazer as aproximações que treinamos. A partir daí, para o Pirani o jogo deixa de ser interessante. É um jogador muito leve. Ele teve alguns erros que, na minha análise, estavam muito perto do acerto. Ele quase acertava, mas perdia um pouco do equilíbrio, do domínio e acabava perdendo a bola. Na dinâmica do jogo, ele não fez um jogo ruim - disse Diniz.

- Ao contrário do Lelê, que tem capacidade de sustentar um jogo físico muito grande, é um jogador de velocidade e de finalização. A partida do Lelê hoje foi excelente, principalmente os 30, 35 minutos do segundo tempo. Depois ele cansou um pouco, tanto ele quanto o John Kennedy. São jogadores de força, de velocidade e que têm boa técnica. Acho que a aquisição do Lelê vai nos ajudar muito, assim como o Pirani - concluiu.

Além disso, Diniz falou sobre o pênalti perdido por Germán Cano quando a partida ainda estava empatada. O técnico ressaltou que foi uma decisão do campo e que o argentino é um dos três melhores cobradores do Fluminense.

- Na realidade, a gente tem três possíveis batedores. O Ganso, o Arias e o Cano, mais ou menos nessa ordem. O Cano estava treinando mais esses dias, é um cara acostumado a bater pênalti e a marcar gols. Então são três possíveis batedores. O Lima também bate muito bem, poderia bater, mas é uma coisa que eles decidiram ali no campo. Poderia ter sido tanto o Ganso quanto o Cano - salientou.

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O Fluminense volta a campo na próxima terça-feira, pela segunda rodada do Grupo D da Copa Libertadores. O adversário será o The Strongest, no Maracanã, às 19h (de Brasília). Pelo Brasileirão, a equipe mede forças com o Athletico-PR, no sábado, dia 22, às 16h, também no Maracanã.