Dores e uso de muleta: Gilberto fala sobre recuperação: ‘Era sufocante’

Foram 90 minutos de expectativa e uma vitória pessoal para Gilberto: não sentiu dores no joelho. O único incômodo foram as câimbras no final da partida. Contra o Bangu, na última sexta-feira, entrou em campo entre os titulares na vitória por 1 a 0, onde pôde comemorar a sensação de felicidade e alívio. O lateral-direito não escondeu a emoção ao falar sobre: 

- Eu fiquei muito feliz. Pedi ao Diniz para jogar contra o Vasco. Queria que ele me levasse para a final para ficar ao menos no banco. Estava me sentindo bem. Ele pediu para esperar um pouco, para que eu ficasse tranquilo. Que eu poderia estrear na semana seguinte de forma mais tranquila. Até fiquei um pouco nervoso, mas deu certo. Confiei. Na semana contra o Bangu, não senti nada de dor.

Gilberto tinha atuado pela última vez na partida contra o Cruzeiro, em 25 de agosto, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador tratou da lesão, se recuperou, mas voltou a sentir dores próximo da estreia no Campeonato Carioca. O risco de cirurgia existiu, mas não foi necessária. Perguntado sobre o momento mais difícil, contou: 

- Era a fase que eu estava de muleta. Ficava de muleta, voltava para a musculação, treinava e sentia dor. Aí, o médico pedia para voltar a usar muleta. Isso era sufocante. Eu não moro com a minha mãe, mas quando chegava na casa dela de muleta ela ficava muito triste. Isso era doloroso demais.