Eduardo Barros analisa atuação do Fluminense na Vila Belmiro e critica arbitragem: ‘Incompetência do VAR’
Na opinião do auxiliar de Diniz, houve pênalti em Caio Paulista no fim do duelo com o Santos. Ele explicou se a questão física e a maratona de jogos pesou para o resultado
Depois do empate com o Santos, o auxiliar técnico do Fluminense, Eduardo Barros criticou a arbitragem (o VAR) e disse que houve pênalti em Caio Paulista. De acordo com a visão do profissional, o lance definiu o confronto de "maneira triste" e ressaltou que houve "incompetência do VAR".
- É mais um evento que mancha o futebol brasileiro. É inadmissível que um espetáculo de dois clubes gigantes do futebol brasileiro termine com a incompetência do VAR de gerenciar um lance que é de sua responsabilidade. Não quero nomear o profissional responsável pela decisão, que deveria ter, no mínimo, chamado o Bráulio. Uma situação que já está escandalosamente cravada como penalidade por todos. Definiu de forma triste e infeliz a partida - reclamou.
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Com o resultado, o Tricolor deixou escapar a possibilidade de encostar no líder Palmeiras - a diferença atualmente é de sete pontos. Ao ser perguntado se a equipe recuou, Eduardo explicou as mudanças depois da virada e analisou a partida.
- A gente precisava manter a formação, mas com características diferentes de alguns atletas. Eles tinham a vantagem, e era natural que recuassem as linhas. Precisávamos que a bola chegasse com qualidade ao ataque. Conseguimos fazer isso no segundo tempo e tivemos volume de jogo - analisou.
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Em meio à maratona de jogos, o Fluminense terá "semanas livres" para recuperar jogadores. O auxiliar de Fernando Diniz ressaltou a importância desse momento e citou que o time correu atrás do resultado.
- Hoje nós tivemos que reverter um placar, tivemos competência, capacidade e condição física para fazê-lo. Nós tomamos um gol antes dos 15 primeiros minutos de jogo. Passamos mais de 60 minutos correndo atrás do resultado. Oferecendo alguns contra-ataques naturais pela disposição da equipe no jogo - salientou:
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- Eu não sei se pesou, se o desgaste foi determinante para o resultado. Mas é claro que duas semanas abertas após uma maratona de jogos é essencial. Não só para descansar os jogadores, mas também para fazer os ajustes que o Diniz quer - disse.