Erros e acertos: Confira os reforços sul-americanos do Flu na década
Tricolor busca contratações nos países vizinhos, prática que não chega a ser novidade quando se trata do clube. LANCE! relembra os jogadores
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O Fluminense de 2020 está sendo montado com um toque latino. Após anunciar a contratação do peruano Fernando Pacheco, o Tricolor encaminhou a contratação do uruguaio Michel Araújo e espera trazer mais um sul-americano para fechar o ciclo de contratações. Os citados não são conhecidos da torcida tricolor e são tratados como apostas.
Esse tipo de contratação é bastante comum quando se trata do Fluminense. Uns deram muito certo, alguns renderam o esperado e outros foram um fiasco total. O LANCE! relembra todos os jogadores que vieram de países vizinhos na década atual. A lista é bem extensa:
2011
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O Fluminense contou em seu elenco com os argentinos Conca, Lanzini e Martinuccio, além do colombiano Valencia. Conca e Valencia eram remanescentes do título brasileiro do ano anterior, enquanto os outros chegaram naquele ano após se destacarem por River Plate e Peñarol. O ano marcou a saída do ídolo tricolor para o Guangzhou Evergrande, da China.
2012
Nesta temporada, o Fluminense não realizou contratações mas manteve os gringos do ano anterior, porém por pouco tempo. Martinuccio foi emprestado para o Villarreal, da Espanha e depois para o Cruzeiro, isso após ter jogado apenas uma partida com a camisa tricolor. Lanzini teve destaque no primeiro semestre, mas acabou retornando para o River Plate, já que estava apenas emprestado. Valencia permaneceu e conquistou o seu segundo título brasileiro.
2013
O zagueiro Fabián Monzon foi contratado no início do ano após atuar no futebol francês desde a temporada 2010/11, defendendo Nice e Lyon. No entanto, o argentino não agradou, entrando em campo em apenas nove partidas. Acabou deixando o Fluminense no segundo semestre para jogar no Catania. Valencia permanecia no elenco, porém sem brilho, disputando apenas 10 jogos naquele ano.
2014
O ano ficou marcado pelo retorno do ídolo Conca ao Tricolor. O meia manteve a regularidade dos outros anos, entrando em campo em 59 partidas e marcando 16 gols. Ao fim da temporada, o argentino deixou o Fluminense novamente, dessa vez para jogar no Shanghai SIPG, da China. Valencia também deu adeus, acertando a sua ida para o Santos. O colombiano defendeu o clube por cinco anos, somando 118 partidas e nenhum gol.
2015
Após estar emprestado desde 2012, tendo passado também por Coritiba, Martinuccio retorna ao Fluminense, porém estava fora dos planos da comissão técnica e não entrou em campo. Outro que também não vingou foi Bryan Oliveira. O uruguaio, tratado como "novo Conca", foi contratado um ano antes para integrar o time sub-20 e foi promovido aos profissionais em 2015, porém não recebeu oportunidades, sendo emprestado ao Los Angeles Galaxy e Ottawa Fury, do Canadá.
2016
Com o aval do ídolo Romerito, o Fluminense contratou por empréstimo o paraguaio Alexis Rojas junto ao Sportivo Luqueño. No entanto, o atacante não conseguiu se destacar e passou a temporada inteira sem jogar, sendo relacionado apenas uma única vez. Claudio Aquino, meia argentino, também não agradou, jogando apenas duas partidas.
2017
Sornoza e Orejuela chegaram ao Fluminense credenciados pela ótima Libertadores com o Independiente del Valle, competição que terminaram com o vice-campeonato. O meia foi titular durante toda a temporada. Já o volante, perdeu a condição na reta final do Brasileiro. Acabou sendo sendo emprestado para a LDU, do Equador, no fim do ano.
2018
Sem Orejuela, mas com Sornoza, o Fluminense buscou mais um equatoriano e contratou por empréstimo o atacante Bryan Cabezas, junto a Atalanta, da Itália. O jogador foi mais uma aposta que não vingou, entrando em campo em apenas cinco partidas, duas como titular. O goleiro uruguaio De Amores também chegou neste ano, mas nem chegou a jogar pelo clube. Sornoza se manteve na equipe, mas foi negociado com o Corinthians ao fim da temporada.
2019
Por conta das lesões, De Amores demorou para deixar o Fluminense, retornando ao Boston River, do Uruguai, apenas no meio do ano. Já Yony González jogou e se destacou. O atacante chegou em janeiro após se despontar pelo Junior Barranquilla, da Colômbia, vice-campeão da Copa Sul-Americana no ano anterior. O colombiano foi o artilheiro do time na temporada com 17 gols em 62 jogos. Após o contrato se encerrar com o Tricolor, o jogador fechou com o Benfica.
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