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Estreia de Oswaldo indica mudanças e Flu sofre com perda de identidade

Tricolor teve menos posse de bola e trocou poucos passes, acarretando menos finalizações diante do Corinthians. Time segue desequilibrado e agora o ataque parece ser o problema

Fluminense x Corinthians - Oswaldo de Oliveira
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 30/08/2019
01:46
Atualizado em 30/08/2019
11:13

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A estreia de Oswaldo de Oliveira mostrou que o Fluminense vai ser diferente do que era. No empate por 1 a 1 com o Corinthians, que causou a eliminação do Tricolor na Copa Sul-Americana, o time se preocupou mais com o sistema defensivo, o principal problema da temporada. No entanto, mostrou um repertório ofensivo bastante reduzido, o que o impossibilitou de sair do Maracanã classificado.

O Fluminense, que era notabilizado pela posse de bola, perdeu nesse quesito para a equipe paulista, que teve 50,4%, contra 49,6% do Tricolor. Vale lembrar que apenas a vitória interessava aos cariocas. Mesmo assim, finalizou menos, 10 contra 16, segundo os dados do FootStats. O número de passes trocados na partida também foi bem abaixo, apenas 365 (34 errados). Apesar das estatísticas, Oswaldo de Oliveira deixou claro que vai implementar a filosofia, aproveitando o legado do técnico Fernando Diniz.

- Sempre procurei fazer um denominador comum entre o trabalho anterior e as minhas ideias. Eu entendia que poderíamos decidir na bola parada, como tivemos oportunidade. Mas também se poderia dar sequência ao que se estava fazendo. Fluminense teve momentos brilhantes neste ano. Eu não poderia podar, dizendo ser o dono da verdade e o que era feito é inútil. Gradativamente, vou impor a maneira que eu penso.


Ao ser contratado, o experiente treinador chegou com a missão de resolver o desequilíbrio entre a defesa e o ataque. Como de praxe, começou o trabalho tentando arrumar a defesa. Em um primeiro momento, não conseguiu e ainda por cima, fez com que o time perdesse o ímpeto ofensivo. Com apenas uma semana, não dá para dizer que a equipe já tenha o dedo do Oswaldo de Oliveira, que mantém os pés no chão ao pensar no futuro.

- Eu não faço previsão. Vamos trabalhar para melhorar. Eu vejo capacidade no Fluminense bastante alta. Vamos procurar o equilíbrio defensivo e buscar a agressividade para conseguir os gols. No meio da temporada eu não poderia esperar algo diferente. Vamos trabalhar, usar os argumentos, os artifícios, para vencer as partidas. Estamos fazendo, conversando e treinando para alcançarmos essa maneira de jogar e provocar no time a ambição de vencer, de fazer os gols, mas prevenindo para também não levar.

Sem tempo para descansar ou lamentar a eliminação, o elenco já se reapresenta nesta sexta-feira, no CT Pedro Antônio, iniciando a preparação para o confronto diante do Avaí, segunda-feira, novamente no Maracanã, só que pelo Campeonato Brasileiro. O duelo possui um caráter decisivo para escapar da zona de rebaixamento, já que se trata de um adversário direto.

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