Evanilson, Pedro, Richarlison, João Pedro, Dourado… relembre atacantes negociados pelo Fluminense
Clube perdeu seus principais nomes de frente nos últimos anos no mercado e tem tido necessidade constante de reposição
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Em dificuldades financeiras há alguns anos, o Fluminense constantemente precisa reconstruir o time após realizar uma venda. Isso tem sido recorrente, especialmente com a saída de jogadores importantes nas últimas temporadas. O ataque é um dos setores mais afetados e novamente precisará passar por uma adaptação. Nesta segunda-feira, o Tricolor acertou a venda de Evanilson para o Porto, de Portugal, e não terá o centroavante já no clássico contra o Flamengo nesta quarta. Ele se junta a uma longa lista de atacantes que deixaram as Laranjeiras.
Se pegarmos nos últimos anos, o destaque está para as saídas de Luciano, Pedro e João Pedro em 2019, Henrique Dourado e Marcos Júnior em 2018, Richarlison em 2017, Fred em 2016 e Kenedy em 2015. A lista de trocas, porém, é extensa, e aumentou ainda mais com o passar do tempo. Na última temporada, por exemplo, foram 10 atacantes no elenco e no ano anterior 12.
O LANCE! mostra alguns dos atacantes que deixaram o clube nos últimos 10 anos.
2010, 2011 e 2012
Em 2010, o Fluminense perdeu Wellington Silva, na época vendido ao Arsenal, Alan, que foi para o Red Bull Salzburg. Washington ainda se aposentou. Em 2011, Emerson Sheik foi dispensado após cantar uma música do Flamengo enquanto o time ia para a decisão contra o Argentinos Juniors pela Libertadores. Em 2012, Rafael Moura deixou o Fluminense insatisfeito com as poucas oportunidades. Ele acertou com o Internacional. Outros nomes que também acabaram deixando o clube foram Martinuccio, sem muito destaque, passou por Villarreal antes de ir para o Cruzeiro. O jovem Ciro também foi emprestado ao Bahia, assim como Araújo, que foi para o Náutico. Rodriguinho, pouco aproveitado, foi para a Portuguesa-SP.
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2013, 2014 e 2015
Em 2013, Rhayner foi liberado antes mesmo do fim do contrato, mas a grande perda foi Wellington Nem, negociado com o Shakhtar Donetsk em junho por R$ 26,5 milhões, na época. Em 2014, no fim do ano, Rafael Sóbis rescindiu com o clube. Samuel sai em 2014 por empréstimo para o LA Galaxy, mas ainda retorna, sai novamente e tem a última passagem em 2016. Biro-Biro foi emprestado para a Ponte Preta para ganhar mais rodagem.
Em junho de 2015, Kenedy foi vendido por 10 milhões de dólares (R$ 31.265 milhões, na época) para o Chelsea. Em abril, Walter também acabou negociado pelo alto salário mesmo com pouco espaço. Ele foi para o Athletico-PR, assim como Vinícius Goes, o Vina, que foi no fim do ano. Em dezembro, Lucas Gomes, já sem contrato, acabou indo para a Chapecoense.
Dos jogadores criados na base, vale destacar Wellington Silva, Kenedy, Wellington Nem, João Pedro e Pedro, além de Evanilson.
2016, 2017, 2018 e 2019
Em janeiro de 2016, o Flu negociou Wellington Paulista com a Ponte Preta. Em junho, foi a vez do ídolo Fred se despedir do clube, que vinha atravessando momentos de dificuldade financeira. Já em dezembro, o Fluminense acertou a ida de Magno Alves, já aos 40 anos, para o Ceará. Em 2017, Osvaldo, que já vinha insatisfeito com a falta de oportunidades, rescindiu e foi para o Sport. Em julho deste ano, mais uma saída importante. Richarlison saiu para o Watford, da Inglaterra, por 12,5 milhões de euros (R$ 46,2 milhões, na época).
No início de 2018, em fevereiro, o Fluminense perdeu o artilheiro do Campeonato Brasileiro do ano anterior, Henrique Dourado, para o Flamengo. Em julho, Robinho, contratado com grande expectativa, acabou ficando sem espaço e foi para o América-MG. Quando voltou, acabou renegociado. No fim do ano, Marcos Júnior, criado na base, mas com poucas chances naquele momento, foi para o Japão. Também neste ano o Flu vendeu o jovem João Pedro para o Watford, em outubro, em um negócio que podia chegar a 10 milhões de euros (R$ 44,6 milhões, na época). Ele foi para a Inglaterra apenas em janeiro deste ano pois era menor de idade.
Em 2019, Kayke, com passagem apagada, não ficou para a temporada, assim como Bryan Cabezas e Júnior Dutra. Calazans, cria da base, foi negociado com o São Paulo em maio. No mesmo mês, Everaldo trocou o time carioca pelo Corinthians. Em julho, Luciano foi para o Grêmio. Já em setembro, foi a vez do atacante Pedro ser negociado com a Fiorentina, da Itália. Um dos destaques da equipe, ele, que hoje está no Flamengo, foi vendido por 8 milhões de euros (R$ 36,5 milhões, na época). Em dezembro, Yony González foi para o Benfica (POR). O clube também não ficou com Ewandro, Kelvin, Lucão, Brenner e Mateus Gonçalves.
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