Fernando Diniz não vence há três partidas com Fluminense em esquema com quatro atacantes

Equipe trunfou apenas sobre o Olimpia com essa tática

imagem cameraFernando Diniz deve ter mais quatro partidas com o Fluminense antes da final da Libertadores (FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/10/2023
12:35
Atualizado em 09/10/2023
12:53
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Na derrota para o Botafogo, o Fluminense entrou em campo mais uma vez no esquema com quatro atacantes. E pela terceira vez consecutiva, Fernando Diniz não conseguiu ver sua equipe ter sucesso atuando nesse modelo, o que gera uma insatisfação por parte da torcida.

Após surpreender, derrotar e se classificar na Libertadores em cima do Olimpia entrando em campo com Jhon Arias, Germán Cano, John Kennedy e Keno, o comandante iniciou o Tricolor com esse quarteto nos jogos contra Vasco, Internacional (ida da semifinal) e Botafogo, tendo duas derrotas e um empate.

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No início da temporada e na melhor fase do Time de Guerreiros em 2023, Fernando Diniz optou por utilizar o 4-3-3, embora tenha sido obrigado a fazer mudanças em um determinado período por conta de lesões e de pouca profundidade no elenco. No entanto, um dos problemas foi corrigido na janela de transferências com a chegada de novas peças para o comandante.

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Naquele modelo, André atuava como um volante mais marcador, enquanto Alexsander e Ganso eram mais responsáveis pela construção do jogo. No setor de ataque, Jhon Arias, Germán Cano e Keno eram os grandes responsáveis por concluir as jogadas em gols, principalmente o camisa 14, que foi artilheiro do Campeonato Carioca e é o máximo goleador da Libertadores 2023.

Nesse 4-2-4, o Fluminense fica mais exposto defensivamente, uma vez que não consegue igualar o número de atletas no meio de campo, que é um setor chave do campo por ser o elo entre a defesa e o ataque. E isso fica mais evidente com Ganso sendo uma das peças do setor, uma vez que o camisa 10 não tem a intensidade necessária próximo de completar 34 anos para fazer a função com pouca ajuda.

No entanto, é difícil colocar culpa única e exclusivamente no esquema de Fernando Diniz, pois sua equipe criou chances de marcar gols diante do Botafogo, mas desperdiçou chances mais claras com John Kennedy e Germán Cano. Além disso, o Tricolor sofreu dois gols em rápidas transições do Alvinegro em jogadas muito parecidas.

No confronto de volta da semifinal da Libertadores, o Fluminense fez um resgate a sua origem e entrou com apenas três atacantes e sem John Kennedy em campo. No primeiro tempo, o Time de Guerreiros foi amassado pelo Colorado, mas melhorou com a entrada do camisa nove no lugar de Felipe Melo, fazendo com que o volante André voltasse para a zaga.

No AeroFlu, o Lance! flagrou um cartaz presente dentre os torcedores com um pedido para que o treinador usasse o esquema de 4-3-3 ou 4-4-2 nos jogos seguintes. Restando apenas quatro partidas antes da decisão da Libertadores, o Time de Guerreiros precisará ensaiar e colocar em prática o que deve ser visto diante do Boca Juniors.

Torcedor pediu mudança no esquema do Fluminense para Fernando Diniz (João Brandão/Lance!)

É fato que na campanha da Libertadores, Germán Cano e John Kennedy têm papéis determinantes. Enquanto o argentino é artilheiro da competição, o jovem é o único do elenco que marcou gols em todas as fases do mata-mata da competição. Jhon Arias e Keno são peças essenciais, pois são válvulas de escape e os atletas mais velozes da equipe pelos lados do campo.

Na retorno da Data-Fifa, o Tricolor encara o Corinthians, no Maracanã, e Fernando Diniz precisará tomar decisões com poucos dias de treinamento, uma vez que está com a Seleção Brasileira até o dia 17 de outubro. E o torcedor deve ter que ter paciência, uma vez que os jogos do Campeonato Brasileiro tornaram-se preparativos para a decisão da Libertadores, uma vez que as aspirações por títulos caíram.

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