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M. Ferraz diz que precisará de ‘seis, sete’ jogos para se adaptar a Diniz

Zagueiro estreou com a camisa do Fluminense ao substituir Digão, que se machucou

Matheus Ferraz
MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.

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Matheus Ferraz fez sua estreia pelo Fluminense 'na fogueira'. O capitão Digão se machucou com 20 minutos de partida e o camisa 3 entrou no Maracanã pela primeira vez como jogador do Tricolor. O zagueiro descreveu a sensação de entrar no campo na partida de estreia na temporada.

- Sensação boa. Logicamente, a gente sabe que é começo de temporada, o ritmo não é o ideal, mas eu senti bem (a condição física), o grupo também. A gente precisa de mais força e ritmo de jogo e aos poucos nossa equipe vai ganhando esse entrosamento, esse ritmo e aos poucos vamos buscar nosso objetivo nesse campeonato - afirmou.

Ao ser perguntado se era "proibido dar chutão" com Fernando Diniz, que gosta da posse de bola desde o campo de defesa, Matheus Ferraz reconheceu o estilo do treinador e que a equipe está conhecendo o novo estilo do técnico, mas afirmou que, quando ficar apertado, a solução será se livrar da bola de qualquer maneira.

- O estilo de jogo que ele gosta vai entrosar com o tempo, até a gente assimilar bem o que ele quer e gosta. A questão não é dar chutão, se apertar a gente vai ter dar um chutão. Ele gosta que saia jogando, todo mundo dar opção e apertar. Mas se pressionarem logicamente a gente não vai dar vacilo, aos poucos a gente vai assimilando o que ele quer. Isso vem com o tempo, não é rápido. Todo treinador precisa de um tempo para poder implantar o esquema que ele gosta. Vamos entrosar e fazer um grande campeonato - completou.

Veja outras falas de Matheus Ferraz:

ENTROSAMENTO
- O entrosamento tenho certeza que conta muito. Nós treinamos praticamente a pré-temporada toda com três, quatro jogadores que não puderam jogar. Isso muda muita coisa, mas quem entrou estava preparado, estava buscando essa oportunidade. Assim como eu estava preparado, querendo buscar meu espaço. Mesmo se fosse a equipe que vinha treinando, a gente sabe que são poucos dias de treino.

ESTREIA NO CARIOCA
- Dentro de jogo, com a atitude e atenção que tivemos, sem errar no meio-campo, a nossa equipe está encaminhando bem. Temos que exaltar nossa superação, apesar do pouco tempo de trabalho, a gente buscar cada dia mais um ritmo mais forte, para ganhar ainda mais ritmo no campeonato, implantar o que o Diniz quer e a gente ganhar mais jogos.

EM QUANTO TEMPO A EQUIPE VAI CONSEGUIR SE ADAPTAR A DINIZ
- É difícil prever isso, mas eu creio que, normalmente, no começo de pré-temporada, você pega seis, sete jogos para a equipe ganhar um ritmo que a gente precisa fisicamente e taticamente, assimilar o que o treinador quer. Aos poucos, a gente tem que ter essa atitude dentro de campo, a coragem que é necessária para fazer o esquema que o professor vem pedindo e também a determinação de superar todas essas dificuldades de pré-temporada.

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