O Fluminense saiu em defesa do técnico Fernando Diniz, expulso após o fim da partida contra o Bahia, na qual o Tricolor perdeu por 3 a 2. Em nota, o clube repudiou a decisão do árbitro Igor Júnio Benevenuto, alegando que o cartão vermelho foi injusto tendo em vista que o treinador agiu educadamente.
A nota ressaltou que Fernando Diniz não reclamou do pênalti, mas sim de uma falta não marcada no atacante Pedro, no início da jogada. O próprio técnico explicou o que ocorreu na entrevista coletiva depois do jogo.
- A origem do gol nesse pênalti foi uma falta claríssima no Pedro. Claríssima. O Pedro está com a perna toda marcada. Foi a única reclamação que fiz no jogo para o árbitro e ele me deu amarelo. Depois do jogo só fui explicar, falar do que aconteceu. Não sei qual a relação que o treinador tem que ter com a arbitragem. Tudo que acontece no jogo você tem que ficar impassível? Não pode falar absolutamente nada? Minha relação com quarto árbitro foi ótima o jogo inteiro e agora estou impedido de trabalhar na próxima partida.
Com a expulsão, Fernando Diniz não vai poder estar com o time na partida do próximo domingo, contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada, pelo Campeonato Brasileiro.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA
O Fluminense Football Club repudia a injusta expulsão imposta ao técnico Fernando Diniz na partida do último domingo, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova. Como é possível verificar na súmula da partida, o treinador não proferiu palavrões e, tampouco, faltou com educação ao árbitro Igor Benevenuto.
É de se ressaltar que ao se dirigir ao centro de campo para cumprimentar a arbitragem, os técnicos não recebem punição. Ao buscar um esclarecimento, de forma natural e educada sobre qualquer marcação, o treinador é punido de forma intransigente. Em momento algum, vale frisar, Fernando Diniz questionou a marcação do VAR no lance do pênalti que originou o terceiro gol do Bahia.
A reclamação se deu por uma falta clara sofrida pelo centroavante Pedro, ainda no meio de campo, antes da jogada que originou a penalidade contra o Fluminense. Ao ignorar essa ocorrência, a arbitragem puniu duplamente, em um único lance, o Tricolor. Primeiro com um pênalti marcado e a seguir com a expulsão do goleiro Agenor. Ainda, ao fim do jogo, o árbitro aplicou o cartão vermelho de forma direta ao técnico do clube.