Fluminense admite vender Marcos Paulo para fugir da crise econômica

Em entrevista no último sábado, o presidente tricolor Mário Bittencourt citou a possibilidade de negociar o atacante de 19 anos revelado em Xerém para gerar receitas

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Uma das maiores promessas das categorias de base do Fluminense pode ter de deixar o clube para que os impactos econômicos gerados pelo período de inatividade do futebol sejam amenizados. Em entrevista ao "Esporte Interativo", no último sábado, o presidente Mário Bittencourt admitiu a possibilidade de vender o atacante de 19 anos ainda em 2020 com o objetivo de gerar receitas. 

– Uma das poucas fontes de receitas que o clube tem hoje é a venda de jogadores. Sem a pandemia era isso, com a pandemia é mais ainda. Se abrir o mercado, certamente vamos pegar propostas por Marcos Paulo e outros jogadores. Na linha do que temos, é o atleta que receberá as melhores propostas. A tendência é que saia no meio ou no fim do ano, mas não é certo – afirmou Mário. 

No início do ano o Tricolor chegou a recusar proposta do CSKA, da Rússia, pelo jogador. O clube de Moscou estava disposto a pagar cerca de R$33 milhões por 50% dos direitos econômicos do atleta. Marcos Paulo tem contrato até junho de 2021, com multa rescisória fixada em 45 milhões de euros (cerca de R$ 210 milhões). Na atual temporada, o jogador tem cinco gols em dez jogos. 

– Recebendo uma excelente proposta, dentro do momento atual, porque acho que os preços vão baixar. Se tivermos uma boa proposta, que a ajude o Fluminense a sobreviver, a gente vai ter que fazer. É um grande garoto, grande jogador. Hoje não tem nada, mas pode ter – concluiu Mário.

Outro fato que pode facilitar a saída da joia tricolor é o fato dele ter cidadania portuguesa e de já ter defendido a seleção de base do país. Diante da paralisação global do esporte, a Fifa ainda não definiu quando serão abertas as janelas de transferências internacionais.

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