Com a derrota por 4 a 2 para o Vasco no último sábado (16), o Fluminense preocupa seu torcedor em uma área que parecia tranquila: a bola aérea. Dos quatro gols do adversário, três foram de cabeça, a principal dor de cabeça da defesa tricolor foi Pablo Vegetti, o centroavante ganhou cinco de seis duelos pelo alto, além de um gol e uma assistência.
A atuação do Tricolor foi totalmente oposta a contra o Olímpia, a defesa foi muito elogiada em por ter cortado diversos cruzamentos do time paraguaio e quando a bola passava pela zaga, Fábio fazia a defesa.
No jogo pela Libertadores, a dupla de zaga foi composta por Nino e Felipe Melo. Diferente da partida contra o Vasco que manteve Nino e trocou o experiente Felipe por Marlon. O primeiro gol do cruzmaltino saiu em uma disputa entre Nino e Praxedes, em que o meia do rival levou a melhor e abriu o placar no primeiro tempo.
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Para os últimos 45 minutos, Eduardo de Barros tirou Marlon e colocou Martinelli, recuando o volante André para a zaga. A alteração é comum para o time do Fluminense, mas não funcionou desta vez.
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Com André na zaga, o Fluminense perdeu altura na defesa, já que Marlon tem 1,83m e o volante 1,76. No segundo gol do Vasco, Alexsander marcava Vegetti, que conseguiu se desvincular do marcador e marcar para o cruzmaltino. O terceiro gol não saiu pelo alto, mas se originou por uma falha de André, que bate cabeça com Guga e Gabriel Pec aproveitou a falha para marcar.
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O quarto gol é com Vegetti explorando as laterais do Tricolor, Guga foi vencido pelo centroavante argentino pelo alto, que escorou para Pec marcar de cabeça e matar o jogo, o terceiro gol de bola aérea sofrido pelo Fluminense na partida.
A atuação preocupa, já que o Tricolor das Laranjeiras tem uma semifinal de Libertadores no horizonte contra o Internacional no dia 27. Fernando Diniz terá tempo para corrigir as falhas e ter atuação segura contra a equipe do artilheiro Enner Valencia.