#LanceComFlu: Cano diz que vive momento mais importante da carreira e que Maracanã estará ‘lindo’
Atacante concedeu coletiva na manhã desta quarta-feira (1º)
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Germán Cano, artilheiro do Fluminense, não tem dúvida: a final da Libertadores é o momento mais importante da carreira dele. O atacante concedeu entrevista coletiva antes do treino, na manhã desta quarta-feira (1º), e ressaltou que a conquista seria histórica. Veja, a seguir, os principais pontos abordados pelo argentino.
- É um momento muito importante. Para mim, seria algo histórico, ser campeão da América. Seria um reconhecimento ao trabalho da equipe, um trabalho individual e coletivo. Então seria magnífico, extraordinário, por tudo que o Fluminense está fazendo nesta temporada na Libertadores. Poder fazer 12 gols não é nada fácil, é muito difícil. Estou passando por um bom momento e desfrutando o presente. Trabalhei muito para chegar onde cheguei - disse.
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Cano foi perguntado sobre como lidar com a ansiedade antes da decisão da Libertadores. O atacante afirmou que segue seu cotidiano normalmente e brincou citando sua filha, Leonella.
- Estou fazendo tudo que faço diariamente em casa. Toco a fralda da minha filha que nasceu há dois meses e meio (risos). É continuar fazendo o que fiz durante todo o ano, com muita tranquilidade, para poder chegar no máximo, chegar muito bem a essa final. E desfrutando cada momento, porque não sabemos quando iremos fazer o que estamos fazendo de novo - comentou o centroavante.
Germán Cano marcou 12 gols e deu duas assistências na Libertadores. Questionado se merece conquistar o prêmio "Rei da América", de melhor jogador do continente, o atacante desviou da pergunta.
- Acho que tem que entrar em campo e jogar essa final o mais concentrado possível. Sabemos que não será nada fácil. Tanto Boca quanto Fluminense querem ganhar essa copa. Estamos trabalhando muito bem. (...) Mas sim (mereço). Todo mundo merece (ganhar a Libertadores e ser Rei da América). Sabemos que não é nada fácil chegar até aqui, trabalhamos muito durante essa Libertadores para chegar até a final. Acho que merecemos pelo trabalho lindo que fizemos neste ano - comentou Cano.
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Em outro momento, o argentino foi perguntado novamente sobre o prêmio de melhor jogador do continente. Desta vez, Cano foi mais direto e afirmou que a artilharia da Libertadores e a possível premiação representariam muito para sua carreira.
- É um momento histórico que estou vivendo. Quando cheguei aqui no Fluminense, era difícil chegar onde chegamos juntos. Tínhamos muita dificuldade com muitas coisas, então chegar em uma final de Libertadores como artilheiro representa muito. É um time que trabalha, que se apoia em cada jogador como um irmão. É uma família, uma família verdadeira. (...) Não sabia que ia chegar até este momento, até uma final, mas pouco a pouco a gente foi se preparando muito melhor. Seria lindo poder conquistá-lo (Rei da América) com essa taça (da Libertadores), que todos os torcedores querem e que eu também quero - afirmou.
Sobre alguma mudança no estilo de jogo de Fernando Diniz para a partida contra o Boca Juniors, Cano afirmou que as características serão mantidas, independentemente de ser uma decisão.
- Eu acho que temos que continuar fazendo o que Fernando (Diniz) pede. Começamos jogando a Libertadores sempre do mesmo jeito, então na final não vamos trocar. Sabemos como joga o Fluminense, que é uma equipe que impõe, que vai toda hora buscar fazer gols. Então nossa característica de jogo não vai mudar em nada. A gente vai jogar em nossa casa, e nos sentimos muito bem jogando aqui - disse o artilheiro.
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Antes da partida de ida das oitavas de final contra o Argentinos Jrs, na Argentina, o Fluminense treinou no CT do Boca Juniors e alguns jogadores, como Cano, se encontraram com Riquelme, lenda e presidente dos Xeneizes. Relembrando o episódio, o camisa 14 agradeceu e demonstrou carinho pelo o ex-jogador.
- Primeiro, agradecer a ele por abrir as portas do clube. Depois do treino ele se certificou de nos dar mais um abraço e nos deu uma camisa dele, autografada. Román (Riquelme) é uma pessoa muito humilde, muito transparente. Conversamos sobre o Boca, sobre a seleção (Argentina), sobre a eleição que eles têm no final do ano. Um momento lindo que vai ficar marcado em meu coração. Não conhecia ele, mas sabemos tudo que ele representa, no mundo, no Boca, então sempre serei grato - comentou Cano.
Apesar de acontecer no Maracanã, a final da Libertadores é em campo neutro, com o estádio dividido entre torcedores de Fluminense e Boca Juniors. Perguntado sobre o sentimento de ver sua casa dividida, Cano afirmou que será "lindo".
- Vai ser lindo. Vai ser lindo poder jogar contra o Boca em nossa casa, com uma parte da torcida deles e outra nossa. Sabemos tudo que representa nossa torcida, será algo muito grande poder compartilhar esse momento com eles. Então, a gente vai desfrutar muito esse momento único, que vai ficar marcado na história de cada tricolor - comentou o argentino.
Germán Cano já afirmou anteriormente que sua família, em maioria, torce para o River Plate, maior rival do Boca Juniors. Além disso, o atacante atuou pelo Lanús, outro clube relevante na Argentina. Questionado se o adversário da final faz da decisão ainda mais especial, o camisa 14 não escondeu que sim.
- Sim, claramente que sim. Poder jogar contra uma equipe argentina para mim, sendo argentino, é especial. A gente sabe que enfrenta o Boca Juniors, um rival de tradição na Argentina, e tudo que representa o Boca no mundo inteiro. Vai ser um jogo muito lindo, poder desfrutar desse encontro, e estamos muito preparados - afirmou o atacante tricolor.
Dos 36 gols que Germán Cano marcou no ano pelo Fluminense, 26 foram com apenas um toque na bola. Perguntado do por que de fazer tantos gols desta forma, o centroavante explicou de forma técnica.
- Geralmente, você quando dá dois toques dentro da área, o goleiro se acomoda (reposiciona). Você quando define de primeira, acha todo mundo em outra posição. (...) Sempre que consigo estar bem posicionado e estou bem para dar um toque só, é melhor para mim - explicou.
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Na fase de grupos, Cano marcou três gols contra o River Plate no Maracanã, na goleada do Fluminense por 5 a 1. O Lance! questionou o argentino se há alguma "cobrança" de seus familiares, torcedores do River, para fazer gols também contra o Boca Juniors.
- Não, não teve nenhuma brincadeira com eles. Não sei porque (risos), mas não quiseram marcar um churrasco, alguma coisa, mas não tem problema. Eu sei o que cada familiar meu sente nesse momento. Sei como são como pessoas. Cada familiar sabe e apoia, uma parte estará no Maracanã, outra na Argentina - comentou Cano, bem-humorado.
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