Chegou a hora! O Fluminense saiu da fila de espera e é o mais novo dono da América do Sul! O clube tantas vezes campeão conquistou o título mais aguardado de sua história, a Libertadores.
A redenção do Tricolor veio após 15 anos de uma injusta derrota na decisão para a LDU. E o roteiro não podia separar o Time de Guerreiros do Maracanã, palco de tantas glórias. A história precisava ser reescrita no maior templo do futebol.
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DA MORTE? DA VIDA
Esse longo caminho trilhado começou com muita apreensão nos torcedores por verem o Fluminense no “Grupo da Morte” ao lado de River Plate, Sporting Cristal e The Strongest. Mas o Tricolor é para quem acredita, pois quem espera sempre alcança.
Com o estilo característico do Dinizismo, o clube encantou o Brasil com direito a três vitórias logo de cara. Além de uma goleada impiedosa sobre o River Plate, como quem joga com o sangue do encarnado na pele e na Armadura Tricolor, mas com amor e com vigor na cabeça.
SOUBE SOFRER
Mas Libertadores sem sofrimento não é Libertadores. Na fase de grupos, o Flu avançou na liderança, mas sem vencer nos três últimos jogos. Nas oitavas de final, o Argentinos Juniors apareceu como o primeiro obstáculo do mata-mata.
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Com muito suor, mas também com a estrela de Samuel Xavier, o Tricolor conseguiu vencer mais uma batalha contra o clube que revelou Maradona ao mundo, assim como já havia feito em 2011.
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Nas quartas, o adversário foi o Olimpia. Carrasco do Flu em 2013 e 2022. Mas sem chances. Cano e John Kennedy despacharam os paraguaios e provaram que essa Libertadores não tinha nenhuma relação com as frustrantes experiências do passado.
TANTAS VEZES CAMPEÃO
O Fluminense chegou à final derrotando o Internacional em uma partida com contornos épicos e que ficará marcada na história de todo tricolor. Após sentir a eliminação até os 34 minutos do segundo tempo, John Kennedy e Germán Cano colocaram o clube das três cores que traduzem tradição na decisão.
E com a benção de João de Deus, não havia outro final possível que não fosse um triunfo que pudesse coroar um clube retumbante de glórias. Nem o Boca Juniors nem ninguém seria capaz de estragar a festa dos tricolores que esperaram 121 anos pela Glória Eterna.
E com uma vitória do Fluminense por 2 a 1 sobre o Boca Juniors, o Maracanã ficou louco da cabeça. Salve o Tricolor. Salve o único clube enorme (os outros são grandes), o único que vence os fatos mesmo quando eles dizem o contrário e o que nasceu com vocação da eternidade, como diria o eterno Nelson Rodrigues.