Diante do Bahia, o Fluminense precisa corrigir a deficiência nas bolas aéreas defensivas. Nos últimos cinco jogos da temporada, a equipe de Fernando Diniz sofreu seis gols, sendo cinco de cabeça.
Na estreia do Brasileirão, o Tricolor deixou a vitória sobre o RB Bragantino escapar por conta de dois lances em que o time Pedro Caixinha alçou uma bola na área. E viaja para enfrentar o elenco de Rogério Ceni com a missão de se recuperar na classificação após o tropeço em casa.
Mas vale lembrar que a questão da bola aérea do Fluminense foi responsável pelos gols do Colo-Colo, na última rodada da Libertadores, e do Flamengo, na semifinal do Campeonato Carioca. É uma situação que vem se repetindo semana após semana.
No último confronto entre o Time de Guerreiros e Bahia, a equipe de Salvador conquistou um triunfo sobre o atual campeão da América por 1 a 0, na Fonte Nova. Na ocasião, o Tricolor entrou em campo com uma equipe reserva e sofreu um gol de cabeça de Everaldo.
Este cenário pode ser explicado, em partes, pela questão do zagueiro de origem atuando na função. Nas duas últimas partidas, Martinelli foi improvisado na linha de defesa devido as ausências de Thiago Santos, Manoel e Marlon.
No duelo contra o Flamengo, o segundo gol marcado por Pedro aconteceu em uma situação em que Thiago Santos havia sido expulso e Felipe Melo substituído. Novamente em uma ocasião sem zagueiros oriundos da posição.
É possível que Martinelli seja improvisado na zaga mais uma vez, enquanto Felipe Melo deve ser preservado por conta do desgaste físico. Com isso, Fernando Diniz tem a missão de encontrar uma solução com uma provável equipe de linha que tenha média de altura de 1,76 metros de altura.