Fluminense utiliza a emblemática Estrela de Davi no uniforme da partida contra o Goiás
Depois da Série “Herdeiros de Chico Guanabara”, Tricolor utiliza símbolo, que recorda um triste momento da história mundial, que gerou a morte de mais de 6 milhões de judeus
Depois do encerramento da Série “Herdeiros de Chico Guanabara”, produção original da FluTV, o Fluminense lançou mais uma ação contra a intolerância, e entrou em campo nesta quarta, com a Estrela de Davi no uniforme. O símbolo serve para recordar um triste momento da história mundial, que gerou a morte de mais de 6 milhões de judeus.
Depois do encerramento da Série “Herdeiros de Chico Guanabara”, produção original da FluTV, o Fluminense lançou mais uma ação contra a intolerância, e entrou em campo nesta quarta, com a Estrela de Davi no uniforme. O símbolo serve para recordar um triste momento da história mundial, que gerou a morte de mais de 6 milhões de judeus.
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Nesse sentido, o duelo contra contra o Goiás, no Maracanã, acontece na mesma data em que ocorreu a “Noite dos Cristais” (ou “Kristallnacht”), em 1938. Além de muitas mortes e sinagogas queimadas, escolas judaicas foram destruídas e milhares de pessoas enviadas aos campos de concentração, iniciando uma intensa onda de violência antissemita em países como Alemanha, Áustria e Tchecoslováquia, marcando a solidificação do nazismo no continente europeu.
Sendo assim, há 80 anos, o Fluminense liderou uma importante contribuição na luta do Brasil contra o nazismo. Em 1942, ao se unir a países aliados, o governo brasileiro percebeu que não tinha muitos recursos para participar da II Guerra Mundial e lançou a Campanha Nacional de Aviação, com objetivo de angariar doações.
Nesse contexto, o clube teve papel de destaque na causa, quando o presidente do Tricolor na época, Marcos Carneiro de Mendonça, lançou uma campanha para os sócios arrecadarem fundos e o dinheiro serviu para comprar um monomotor modelo Fairchild PT-19, doado para a Força Expedicionária Brasileira, após um Fla-Flu no Estádio de Laranjeiras.
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O Fluminense não apenas doou o avião, como também disponibilizou um curso de enfermagem nas instalações da sede, capacitando dezenas de profissionais que lutariam na Itália. O estande de tiro também foi usado para treinamentos dos militares que viajaram para o combate.