Guerreiro da bola, Lucão afirma estar pronto para vencer no Fluminense
Aos 27 anos, atacante tem pela primeira vez a oportunidade de defender um grande clube no Brasil e mostra personalidade com o desafio: 'Eu só posso dar certo. Não aceito falha'
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O atacante Lucão foi apresentado oficialmente como novo atacante do Fluminense, nesta terça-feira. Das mãos do vice geral, Celso Barros, e do diretor executivo de futebol, Paulo Angioni, o jogador recebeu a camisa tricolor, com o número 12. Nas primeiras palavras, o centroavante fez questão de ressaltar a satisfação de estar recebendo essa grande oportunidade.
- Orgulho imenso. Hoje estou iniciando uma nova trajetória na minha vida. O Fluminense dos clubes que eu passei tem um tamanho incomparável em relação ao peso da camisa. É um clube que está abrindo as portas para mim, me dando uma grande oportunidade. É uma honra, e espero fazer o meu melhor para retribuir isso - disse.
Pela primeira vez na carreira, Lucão vai disputar a Série A e por isso, a sua contratação foi cercada de muita desconfiança. No entanto, o atacante afirmou que as críticas só o motivam e se mostra confiante de que vai vingar no Fluminense.
- Sempre tem contestação, cobrança. Não sou um jogador renomado. Sou um guerreiro da bola e eu acho que as pessoas se identificam comigo. Recebi muito carinho. A crítica me motiva. Eu só posso dar certo. Não aceito falha. E pra quem não acredita, acredita em quem está aqui porque motiva, dá confiança. No Goiás eu cheguei muito contestado. Aqui eu cheguei melhor, em relação a desconfiança - comentou.
Com contrato até dezembro de 2020, Lucão chega ao Fluminense após se destacar em 2018 pelo Goiás, quando marcou 16 gols na Série B, terminando com a vice-artilharia da competição, com um a menos que Dagoberto, que defendia o Londrina. O atacante sabe da pressão que vai enfrentar, não prometeu um número de gols, mas garantiu que vai ajudar o Tricolor.
- Somos cobrados desde que iniciamos as nossas carreiras. Pelo que vejo do grupo e pelo trabalho, vamos sair dessa situação. Estou preparado. Não tenho problema em recuperar a forma. O que vai pegar é entrar no ritmo dos companheiros. Vou dar o meu melhor, sem falar em números. Não adianta eu fazer gol e o time perder o jogo, mas todo jogo vou buscar os gols - disse.
Bate bola com Lucão:
Pressão por jogar em um clube que tem a fama de ter muitos artilheiros:
- O clube dessa grandeza é normal passar grandes jogadores em sua história. O Fluminense tem em seu repertório grandes atacantes e eu espero seguir isso. É um peso que vem com a camisa. Nós somos sempre cobrados por gols e pela história do Fred e de outros atacantes que passaram por aqui.
Características dentro de campo:
- Futebol é cobrança e o que eu sei é fazer gol. Minha competitividade é muito grande bastante competitivo, me entrego totalmente para a equipe durante o jogo. Hoje o futebol não permite ficar parado. Sou voluntarioso taticamente e ocupo bem o setor do último terço.
Experiências no exterior:
- Passei por Japão, Portugal e Moldávia. Lá é mais tático, temos que fazer várias funções, ocupar espaços e isso amadurece a gente.
Passagem pelo Kuwait:
- O futebol lá é fraco, meu time era o melhor do país e fomos campeões três vezes nos três campeonatos em que disputamos. As vezes é difícil se jogar onde ganham tudo.
Primeiros passos no futebol em escolinha do Flu:
- Fiz várias escolinhas, uma delas a do Fluminense, onde fiquei por uns quatro anos. Iam pessoas do clube lá, mas acabei não passando, porém o mundo girou e hoje estou realizando um sonho. Não tem nem palavras, a ficha ainda não caiu.
Time grande aos 27 anos:
- Na minha vida eu subi um degrau de cada vez. Eu vivi a realidade da maioria, que é clube médio e pequeno. Mas hoje agradeço e sei de tudo que vivi para chegar aqui.
Receptividade do elenco:
- Por ser uma experiência nova, criamos uma expectativa. Não sei como agir no vestiário, mas todos me trataram muito bem. Foi o lugar onde eu fui mais bem recebido. Foram todos bem receptivos. Tive mensagens da torcida de apoio. Ganso e Nenê são jogadores fantásticos, que sou fã, chega a ser surreal!
Lucão, do Break:
- Começou na escolinha do Flu. Eu dançava hip-hop, e no futebol tem funk, pagode, sertanejo, mas não tem o hip-hop e quis trazer para o futebol. É um sonho de muitos companheiros de onde eu vim, representando muitas pessoas.
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