Brasileirão 2018: Fluminense chega com desconfiança e cheio de jovens
Equipe de Abel Braga vem de três eliminações na primeira parte da temporada, brigará para contrariar as previsões e se manter na Série A
Depois de fazer um 2017 irregular, o Fluminense quer mais paz para 2018. No entanto, as expectativas não são tão positivas nesse momento. Com três eliminações até agora (Taça Guanabara, Carioca e Copa do Brasil), o tricolor coleciona desconfiança e um elenco recheado de jovens jogadores. Sob o comando de Abel Braga, a ideia inicial é fazer um campeonato mais constante que o da última temporada.
O experiente treinador apostou em um novo modelo de jogo para tentar aumentar o poder defensivo de sua equipe e vem batendo o pé para manter o 3-5-2, mesmo com um time de peças limitadas. A equipe titular, a princípio, já está definida, mas as opções no banco de reservas não são animadoras. Alguns reforços ainda podem chegar, mas financeiramente o Flu não tem a possibilidade de grandes contratações.
Alguns jogadores surpreenderam nos primeiros três meses do ano, como Pedro - artilheiro do Carioca, com sete gols -, Ayrton Lucas, Jádson, Gilberto, Marcos Júnior e Gum. os dois últimos, inclusive, são veteranos que recuperaram a boa forma. O goleiro Júlio César tem sido seguro e o atacante Pablo Dyego pode ser importante para compor o elenco ao longo do campeonato.
Na seleção do Estadual do Rio, cinco jogadores do Tricolor foram escolhidos: Júlio César, Gum, Ayrton Lucas, Marcos Júnior e Pedro.
O que fez em 2018
Aproveitamento: 61,40% (10V, 5E, 4D)
Carioca: Eliminado na semifinal, mas campeão da Taça Rio
Sul-Americana: Na estreia, venceu o jogo contra o Nacional Potosí por 3 a 0
Copa do Brasil: Caiu na terceira fase, para o Avaí (perdeu por 2 a 1 no Nilton Santos e por 1 a 0 na Ressacada)
Opinião
"A missão do Fluminense no Brasileirão é fazer uma campanha segura. O elenco, apesar de esforçado, possui carências. Kleber, que não rende o ideal desde 2016, não pode ser visto como uma contratação que vá fazer a diferença - caso, de fato, seja oficializado. A diretoria ainda não concretizou a vinda de pelo menos um meia de qualidade que possa vir a substituir Sornoza. Iniciar uma competição de 38 rodadas apenas com o equatoriano de apoiador (considerando que Luquinhas não está nos planos de Abel) é um risco altíssimo.
O time que não foi bem no ano passado já não conta com atletas qualificados, casos de Cavalieri, Henrique, Scarpa, Wellington Silva e até Dourado, que encaixou bem e se destacou. O elenco montado para esta temporada é, sem dúvida, aguerrido. Mas isso não bastará"
Luiz Signor, editor do LANCE!