Herói na Libertadores, Cano é protagonista do Fluminense e tem números assombrosos na competição
Centroavante abriu o placar no confronto com o Boca Juniors
É impossível contar a história da conquista da Libertadores pelo Fluminense sem falar de Germán Cano. O centroavante cravou seu nome na história como um dos maiores jogadores do Tricolor e responsável direto pelo inédito título continental do Tricolor.
Após a dolorosa derrota na final contra a LDU há 15 anos, o centroavante fez justiça e conseguiu levar o Time de Guerreiros à Glória Eterna. Além do gol do título na final contra o Boca Juniors, o camisa 14 foi o grande nome da competição com seus 13 gols marcados, o que faz com que seja o Rei da América.
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Após ter balançado as redes três vezes contra o River Plate na fase de grupos, Cano não se sentiu intimidado pela grandeza dos Xeneizes do outro lado de campo. É possível que o fato de ser argentino tenha influência nesse quesito, mas principalmente a frieza na hora de marcar gols, como vem demonstrando desde 2022.
Em um jogo complicado, o centroavante precisou de uma única chance clara em grande jogada de Keno pelo lado direito para finalizar de dentro da área com apenas um toque na bola, como mais gosta de fazer gols. Nem Romero, goleiro de Copa do Mundo, nem ninguém seria capaz de parar o camisa 14 nesse 4 de novembro.
Com o gol marcado, Cano encerra a Libertadores com 13 gols marcados, igualando as marcas de Palinha e Alberto Spencer (o maior goleador do torneio) e torna-se o quarto maior artilheiro de uma única edição da competição. O jogador do Fluminense fica somente atrás de Norberto Raffo (14), Luizão (15) e Daniel Onega (17).
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Apesar do gol do título ter sido marcado por John Kennedy, foi Cano quem deu o primeiro passo para a equipe das Laranjeiras vencer o Boca no Maracanã. E mais, é o centroavante símbolo maior da conquista de um Fluminense que tem uma série de retratos especiais na sua galera de notáveis. O centroavante já ocupa uma faixa muito especial no coração de cada tricolor e está totalmente encaminhado para, também, ter um grau de destaque do continente, se tornando Rei da América.