Com o fim da temporada, os clubes começam a se movimentar para planejar e montar seus elencos para o próximo ano. O que se vê no Fluminense, porém, é um clima de indefinição por todos os lados. Quase uma semana após o fim do Brasileiro, o Tricolor não vem fazendo grandes investidas aguardando os avanços em questões importantes.
São diversos motivos que envolvem a situação. O fator que mais trava é a não definição do treinador de 2019. Os planos do futebol só podem seguir quando esse nome estiver acertado. A diretoria quer um profissional com mais rodagem e que possa dar conta dos diversos problemas que o clube passa, como costumava fazer Abel Braga.
Com isso, as tratativas envolvendo jogadores ainda estão andando devagar, com o foco em finalizar conversas sobre renovações, como no caso de Júlio César e Gum, ou atletas que já estavam com a saída encaminhada, como nos casos de Richard e Ayrton Lucas.
Após o fim da temporada, o elenco do Fluminense entrou de férias e a reapresentação está marcada para o dia 3 de janeiro. Com isso, o clube corre contra o tempo para começar, de fato, a montagem do grupo para o próximo ano, já que deve sofrer com um grande desmanche.
As indefinições acerca do futuro do presidente Pedro Abad também atrapalham, juntando a instabilidade na diretoria e financeira. Vale lembrar que a reunião do Conselho que apresentaria o planejamento do futebol para 2019 acabou não acontecendo por conta de ausência de muitas pessoas, incluindo membros da Flusócio, o grupo mais influente politicamente no clube, Fabiano Camargo, vice de futebol e de Abad.